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Colheita do milho e soja (2017/2018) nos Estados Unidos

Colheita do milho e soja (2017/2018) nos Estados Unidos

A colheita da safra norte-americana (2017/2018) começou. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) até o dia 17 de setembro, 7,0% da área semeada com milho foi colhida no país. Os trabalhos estão ligeiramente atrasados comparativamente com a média das últimas cinco temporadas, de 11,0% da área colhida até meados de setembro.

O USDA estimou a produção nos Estados Unidos em 360,3 milhões de toneladas em 2017/2018, frente as 384,8 milhões de toneladas colhidas em 2016/2017.

Com relação à situação das lavouras, 61,0% estão em condições boas ou excelentes, 26% em condições medianas e 13,0% em condições ruins ou muito ruins. O cenário está pior em relação à safra passada, quando, neste momento, 74,0% das lavouras norte-americanas de milho estavam em condições boas ou excelentes.

No caso da soja, a colheita atingira 4,0% da área semeada neste ciclo. Os trabalhos estão próximos da média das últimas cinco temporadas, de 5,0% da área colhida até meados de setembro.

A produção norte-americana, segundo o USDA, deverá ser recorde nesta temporada, estimada em 120,6 milhões de toneladas, frente as 117,2 milhões de toneladas colhidas anteriormente.

Com relação à situação das lavouras, 59,0% estão em condições boas ou excelentes, 29,0% em condições medianas e 12,0% em condições ruins ou muito ruins. Na safra passada, neste mesmo período, 73,0% das lavouras estavam em condições boas ou excelentes.

Tanto para o milho como para a soja, os números de produção poderão ser revisados para baixo nos próximos relatórios. As produtividades médias nas áreas já colhidas estão abaixo do esperado.

Com relação aos preços, apesar das revisões para cima das produções de milho e soja nos Estados Unidos, a demanda mundial firme e as preocupações acerca do clima no Brasil (em início de semeadura da safra 2017/2018) dão sustentação às cotações no mercado internacional.

As altas de preços da soja lá fora deram firmeza às cotações no mercado brasileiro. No caso do milho, as exportações brasileiras aquecidas e a ponta vendedora retraída continuam puxando os preços para cima.

Por: SCOT CONSULTORIA – Agrolink

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