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Mesa redonda debate comunicação e o papel da mulher no agro

Mesa redonda debate comunicação e o papel da mulher no agro

POR Assessoria de Imprensa da Expodireto Cotrijal

Uma mulher jovem, relações públicas e produtora rural, que encontrou nas redes sociais um canal propício para defender o agronegócio e desmentir fatos inverídicos que circulam nos mais variados tipos de mídia e acabam desvalorizando a força do setor. Essa é a influencer Camila Telles, que palestrou na tarde desta terça-feira (8) na Arena Agrodigital da Expodireto Cotrijal.

Ela coordenou uma mesa redonda realizada em parceria entre a Cotrijal e a FMC. O debate teve como tema “Trajetórias de sucesso – mulheres do agro”. Camila relatou que sempre imaginou usar a comunicação como ferramenta para defender o agronegócio.

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“Uni minha vivência no campo com minha habilidade de comunicação e estou muito satisfeita em poder atingir as pessoas além da porteira, discutindo, debatendo e trazendo verdades sobre um setor que eu respeito muito. Trabalho com amor e com propósito, defendendo aquilo que eu acredito”, disse.

Para isso, afirmou que estudou e ainda estuda muito, se preparou, questionou e sempre tem em mãos dados verídicos para reforçar suas afirmações. A influencer diz que luta contra a desinformação com linguagem simples e de fácil compreensão. “Se não mostrarmos o outro lado de forma verdadeira e direta, as pessoas vão ter acesso ao lado daqueles que falam inverdades, o que acaba por desvalorizar e desmoralizar o agronegócio brasileiro”.

Estudo, preparação e qualificação também fizeram e fazem parte do caminho da engenheira agrônoma Mariah Mattei, da Cotrijal. Ele explicou que sempre soube que, ao escolher sua profissão, entraria em um ambiente formado em grande parte por homens.

“Por isso, me preparei e estudei muito, a fim de que me vissem não apenas como uma mulher agrônoma, mas sim uma profissional competente na área que escolhi para trabalhar”.

Esse foi o mesmo posicionamento da primeira engenheira agrônoma a trabalhar na Cotrijal e atualmente associada da cooperativa, Luciane Rheinheimer. “Há 27 anos, tive esta mesma preocupação, em um tempo em que as pessoas tinham um olhar diferente para as mulheres. Hoje a nova geração já vem com portas abertas, até mesmo a partir de posicionamentos diferentes dos pais em relação à sucessão nas propriedades rurais, valorizando também o trabalho de suas filhas e netas”.

Marcelo Magurno, diretor de Negócios Brasil da FMC, disse que a valorização do trabalho da mulher tem o poder de trazer vantagem competitiva dentro do mercado.

Esse diferencial também foi citado pelo superintendente de Produção Vegetal da Cotrijal, Gelson Melo de Lima. Ele reforçou a importância da mulher no agronegócio, que traz um olhar diferenciado para questões do setor.

“O contexto atual de diversidade e complexidade abre caminho para a mulher, que tem determinadas características para potencializar o setor – ela é mais sensível, multitarefas, tem um olhar que busca mais detalhes e é mais inovadora. Precisamos de gente que ajude o produtor a fazer o melhor trabalho em sua propriedade e a mulher, a cada dia, está ocupando mais este espaço”, concluiu.

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