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Capim para cavalo: conheça as exigências e peculiaridades de espécies forrageiras para equinos

Capim para cavalo: conheça as exigências e peculiaridades de espécies forrageiras para equinos

POR ASSESSORIA

Entenda como formar uma pastagem de qualidade para equinos

Ao pensar em pastagem de qualidade para equinos é preciso escolher uma espécie que atenda as exigências dos animais para que a forrageira não se torne um problema, ou seja, como um fator limitante para o desenvolvimento do animal. A escolha deve ser feita levando em consideração fatores como demanda nutricional, região, disponibilidade de forragem, condições ambientais, tipo de solo (atributos físicos, químicos e biológicos), compostos tóxicos nas plantas, manejo, entre outros.

O produtor também não pode deixar de lado o fato que para estabelecer um pasto para equinos é preciso muita atenção com as peculiaridades, uma vez que os hábitos de pastejo desses animais são mais seletivos, com menor aceitabilidade de espécies e cultivares.

Por essa diferença em relação ao comportamento dos equinos é preciso escolher a forrageira ideal com muito cuidado.

Qual capim não é indicado para cavalo?

Brachiarias, em geral, não são recomendadas para equinos, pois podem causar alguns problemas, como a “cara inchada” dos equinos (Osteodistrofia Fibrosa ou Hiperparatireoidismo Nutricional Secundário). Este desequilíbrio ocorre pelo desbalanço na absorção de cálcio (Ca) que é promovido pela alta concentração de oxalatos das Brachiarias, complexando o Ca, impedindo a absorção de Ca pelo animal.

Qual capim é indicado para cavalo?

É essencial para produtor conhecer as variedades e o sistema de produção no qual o capim será inserido. O produtor deve primeiramente se planejar, conhecer seu sistema de produção, e assim avaliar uma série de fatores no momento da tomada de decisão. Tais ações garantirão a escolha da espécie forrageira ideal.

Normalmente, é muito comum os produtores optarem por forrageiras do gênero Panicum para equinos, contudo, o mais indicado é a escolha do gênero Cynodon, por apresentar boa aceitabilidade, elevados valores nutritivos e alta plasticidade fenotípica, facilitando assim o manejo.

Panicum maximum

Os cultivares de Panicum maximum estão entre as gramíneas forrageiras utilizadas para pastejo de equinos.

Dentre os cultivares de Panicum maximum adotados os produtores optam muitas vezes pelo Massai, por conta da aceitabilidade dos animais, facilidade de encontrar o material no mercado em várias regiões, e o porte da planta (é um panicum com porte menor, perfilho e folhas mais finos) que ajuda no pastejo dos equinos.

Cynodon

As forrageiras do gênero Cynodon são mais indicas para o pastejo de equinos. Além de não evidenciarem maiores problemas, como, por exemplo, fotossensibilidade.

Atualmente grande parte das variedades de Cynodon presentes no mercado são estabelecidas por mudas ou ramos, o que pode vir a gerar certa dificuldade, como encontrar mão de obra, logística no momento do transporte, armazenamento e plantio.

A Barenbrug do Brasil opta por trabalhar com uma variedade exclusiva de Cynodon, que é estabelecida apenas por sementes, o Cynodon dactylon Barenbrug.

Cynodon dactylon Barenbrug

Este cultivar pode ser utilizado tanto para pastejo quanto para produção de feno ou pré secado; possui excelente desempenho em sistemas de produção de feno de altíssima qualidade morfológica (relação folha: estolão). E se destaca dos outros do mesmo gênero por permitir o estabelecimento por meio de sementes.

As principais vantagens na implantação são: maior capacidade e rapidez no estabelecimento a campo, proporcionando um corte ou pastejo mais rápido; gastos menores (devido a menor utilização de mão de obra); e a facilidade na logística e operação de semeadura (uma vez que as sementes podem ser armazenadas por mais tempo, respeitando as condições ideias, e transportadas em maior quantidade).

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