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Plataforma quer ser o sistema operacional do agro

Plataforma quer ser o sistema operacional do agro

POR ASSESSORIA

De origem argentina e atuação global, a Auravant marca presença física no Brasil com sistema operacioanal que potencializa o conhecimento agronômico e digitaliza a relação entre empresas.

A pandemia acelerou a digitalização — e no agronegócio não foi diferente. E mundos aparentemente distantes, como agricultura e tecnologia, devem caminhar juntos. Essa é a aposta da Auravant, ferramenta digital que permite analisar facilmente todas as informações agronômicas, para obter um rendimento mais eficiente e sustentável, que cresceu 150% desde 2020. Criada há 6 anos na Argentina e já presente em mais de 80 países, a agtech marca presença física no Brasil há pouco mais de 6 meses.

Após dois aportes iniciais, a startup iniciou a expansão global pela Espanha, para trabalhar com culturas intensivas. Dois novos aportes e a empresa agora amplia presença na América Latina, de olho no mercado brasileiro, quarto maior produtor de grãos do mundo. O foco é a experiência do usuário e soluções digitais integradas para pequenos produtores a grandes empresas do agro.

“Acreditamos que é possível ser eficiente e sustentável, com tecnologia digital fácil de usar,” explica o CEO e fundador, Leandro Sabignoso, que lidera o time direto de Madri, capital espanhola.

Economia de recursos e menor impacto ambiental

Por meio de múltiplas fontes de dados (imagens de satélite, drone, clima e mapas de rendimento), a ferramenta gera diferentes camadas de informação que permitem determinar a dosagem adequada de insumos em cada ponto da lavoura. O objetivo é economizar tempo, dinheiro e reduzir o impacto ambiental, com maior produtividade e rastreabilidade. “Queremos ser o sistema operacional do agro” declara o CEO, que projeta para 2022 faturamento de 2,5 milhões de euros.

Atualmente, a Auravant tem cerca de 45 mil usuários em mais de 80 países — inclusive o Brasil — e mais de 9 milhões de hectares de plantações intensivas e extensivas monitoradas. Com oferta inicial freemium, a plataforma quer democratizar e aproximar a tecnologia do consultor agronômico e do produtor rural. Mais que isso: agora, com o escritório local, a empresa quer estar mais próxima dos clientes brasileiros — por ser uma plataforma aberta, já tinha usuários no país.

A diretora-geral para o Brasil, Sabrina Muñoz, explica que o time no país — que atualmente tem cinco profissionais — deve passar a 20, com atendimentos descentralizados em regiões produtoras como Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A Auravant tem ainda participado de encontros com a Embrapa e entidades do setor, além de fazer parte do AgTech Garage, hub do agronegócio.

Tornar simples, processos complexos

Formada na maioria por especialistas em tecnologia, a Auravant tem como missão realizar de maneira simples, processos altamente complexos. E a digitalização no agro passa por diversos setores da cadeia produtiva, desde serviços, como potencializar o conhecimento agronômico; insumos, como ferramenta de fidelização, geração de receita e desenvolvimento de produtos; concessionárias, para ampliar o suporte técnico; e empresas alimentícias, para rastreabilidade.

Além de desenvolver funcionalidades personalizadas para cada necessidade e modelo de negócio, o sistema operacional permite que as empresas tenham o próprio ambiente corporativo, de modo a acessar facilmente o BI (business intelligence), entender melhor clientes e tomar as melhores decisões. São soluções white label que permitem que empresas possam digitalizar os negócio

Marketplace de extensões

Para se tornar o sistema operacional do agronegócio, a empresa acredita na integração da plataforma a outros sistemas, desde computadores de bordo de máquinas agrícolas de diferentes marcas até softwares de controle de armazenagem de grãos. Para isso, a solução passa por constante processo de atualização e desenvolvimento pelo time de engenheiros e especialistas da plataforma.

“Acreditamos na integração como ferramenta para o crescimento e apoio aos nossos usuários que podem encontrar todas as informações em só lugar, simplificando rotinas e processos complexos. E o nosso ‘marketplace de extensões’ reforça esse conceito,” explica Sabrina Muñoz.

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Agronegócio com alma

Da ideia dos fundadores em comercializar drones para imagens aéreas surgiu o nome: aura, alma, em espanhol, e vant, sigla para veículo aéreo não tripulado. O foco em soluções para o agronegócio veio depois. “É um setor que queremos ajudar porque precisa. Além disso, temos um fit cultural, valores compartilhados e trabalho de sacrifício, muito trabalho,” conta Sabignoso.

“Entendemos que precisávamos estar ao lado do produtor e não apenas fornecer um equipamento ou serviço a ele”, complementa o CEO. Assim, com foco total na experiência do usuário e o entendimento que informação era o ouro para tomada rápida de decisões, a empresa passou a traduzir os dados, interpretá-los e oferecer ao consultor, que tem o conhecimento agronômico.

Segurança, transparência e rastreabilidade

A relevância da privacidade dos dados é traduzida pela presença de um chief data officer (CDO), que cuida da gestão e fluxo de informações. A rastreabilidade dos dados está no DNA da empresa: “O produtor é dono das informações. Ele é quem determina a melhor maneira de utilizá-los, com muita transparência e rastreabilidade.” Além disso, a empresa se autodefine agnóstica, ou seja, não recomenda produto ou quantidade, “quem define é o usuário,” finaliza.

Com esses valores, o sistema operacional quer atrair novos talentos e se tornar uma empresa empregadora. Ela olha para o futuro e projeta uma escalada para se tornar unicórnio nos próximos anos. “Essa mudança de paradigma de nos integrarmos a todos os sistemas, além da personalização, empoderamento e rastreabilidade das informações são os diferenciais,” finaliza o CEO da Auravant.

Sobre a Auravant

Auravant é uma sistema operacional digital que permite analisar facilmente todas as informações agronômicas para obter um rendimento mais eficiente e sustentável. Ela é a aliada da nova geração no campo, acompanhando mais de 45 mil usuários que lideram a revolução digital na agricultura em 80 países e administram mais de 9 milhões de hectares de áreas produtivas.

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