Projeto desenvolvido na escola de tecnologia codeBuddy para controle da umidade do solo pode ser de grande valia para o agro no futuro
Com a ideia de ajudar o planeta e aproveitar a água da chuva, Mateus Monegat Terres, de 14 anos, desenvolveu um projeto inovador e sustentável. O jovem de Caxias de Sul criou um protótipo de teto retrátil para controle da umidade do solo. Há dois anos na escola de tecnologia codeBuddy, o estudante empreendedor precisou de apenas dois meses para concluir sua ideia e apresentar a criação aos professores.
“Queria fazer algo que realmente tivesse impacto no mundo e, por isso, pensei na questão da forma em que a água é utilizada na agricultura, principalmente como a água da chuva é pouco aproveitada”, explica Mateus.
De forma resumida, o projeto analisa alguns valores determinando se está chovendo ou não, e se o solo está úmido ou não. Com base nesses valores, o motor é acionado fazendo com que o teto fique aberto ou fechado. O próprio Mateus gravou um vídeo explicando como funciona o seu projeto:
“O Mateus é um aluno tranquilo, dialoga bastante, é curioso e gosta de saber como as coisas funcionam. Ele sempre tem algumas ideias fora da caixa, e com algumas dicas ele consegue surpreender e demonstrar seus conhecimentos”, disse orgulhoso o instrutor Julian Pedro da escola codeBuddy de Caxias do Sul.
A codeBuddy é uma escola especializada em programação e robótica para crianças e jovens de 7 a 16 anos. Em 2019, a rede recebeu o selo do DQ Institute, uma entidade associada ao Fórum Econômico Mundial, que reconheceu o trabalho realizado pela codeBuddy na disseminação dos parâmetros globais necessários para o desenvolvimento da inteligência digital, incentivando a formação de crianças e jovens aptos a lidarem com os desafios de uma vida cada vez mais conectada.
“A escola contribuiu principalmente no incentivo, na pesquisa e no estudo durante a realização do trabalho, além das orientações e ensinamentos passados pelo meu professor que me auxiliou na ideia. Agora estamos trabalhando com algumas ideias de reprodução e de melhora no meu próprio projeto, para que possamos tirá-lo do papel e fazer acontecer na prática”, conclui Mateus.