Reduções na safra dos EUA e a contínua guerra na Ucrânia têm mantido o mercado de milho sustentado.
No entanto, as perspectivas também têm se tornado cada vez mais negativas também para a Argentina, que seria o próximo grande exportador a colher sua safra, segundo análise da hEDGEpoint Global Markets.
“Combinando esses fatores, temos um aperto se desenhando no milho especialmente até maio, quando a colheita já estará avançada na Argentina e o Brasil já deverá estar começando a colher sua nova safra de inverno”, observa o analista de Grãos e Proteína Animal, Pedro Schicchi.
Segundo o relatório divulgado semana passada, maiores deteriorações da produção de milho tanto na Argentina quanto nos EUA podem acentuar esse cenário. Além disso, a guerra e o baixo nível do rio Mississipi nos EUA podem fazer com que esses “excedentes exportáveis” já escassos sejam impossibilitados de acessar o mercado global.