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Painel sobre tendências para 2024 no mercado de máquinas agrícolas

Painel sobre tendências para 2024 no mercado de máquinas agrícolas

Carlo Martorano, Vice-presidente global de compras e materiais da Massey Ferguson e AGCO América do Sul, participou da 29ª edição do Congresso AutoData Perspectivas e Tendências realizado em São Paulo

Com o objetivo de apresentar um panorama e as principais tendências do mercado de máquinas agrícolas, o executivo Carlo Martorano, vice-presidente global de compras e materiais da Massey Ferguson e AGCO América do Sul, participou na manhã de ontem, 22 de novembro, do Painel “Perspectivas e Tendências 2024 – Máquinas Agrícolas e de Construção”, realizado em São Paulo no Congresso AutoData Perspectivas e Tendências. O debate ainda contou com a presença de Thiago Wrubleski, diretor da CNHi e Luiz Marcelo Daniel, presidente da Volvo Construction Equipment América Latina.

Martorano destacou que em 2023 a AGCO manteve o processo de evolução na linha de produtos investindo em tecnologia e qualidade para atender as necessidades dos diferentes perfis de produtores rurais especialmente impactados pelos desafios climáticos.

“Conseguimos manter o foco em inovação para tornar as tarefas na agricultura mais sustentáveis e que, ao mesmo tempo, trouxeram bons resultados de produtividade. Foi um imenso desafio diante das adversidades climáticas que tivemos especialmente na região Sul do país”, afirmou.

Para 2024, o executivo ressaltou que há previsão de leve queda nas vendas, porém crescimento em relação à média dos últimos 10 anos da indústria. Além disso, afirmou que a empresa está atenta para dar suporte para o produtor rural ser carbono neutro.

“Temos o compromisso de incentivar o produtor a reduzir e até zerar suas emissões, inclusive acabamos de ganhar o prêmio de “Trator Sustentável do Ano 2024” na Agritechnica, maior feira de agricultura da Europa, com a máquina E 107 Vario, da Fendt. Trata-se de um trator movido 100% à energia elétrica com uma potência superior a 60 cv. Isso demonstra que investimos em tecnologia para fornecer as melhores soluções visando a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade do agronegócio”, disse.

Por fim, Carlo afirmou que integra um grupo de estudo da ANFAVEA que discute a participação da China no mercado agrícola brasileiro para que exista uma competição leal, já que no Brasil convivemos com a instabilidade no valor das commodities e na China, esse cenário é diferente.

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