As exportações do agro brasileiro têm boas notícias para os próximos meses. Em meio a uma pandemia em que há preocupação com o desabastecimento, o país tem recebido demandas de outros países. A busca maior é por produtos agrícolas, ganhando ainda mais espaço no mercado internacional.
Enquanto garante o abastecimento interno, o país busca também a abertura de novos mercados, ampliando as vendas em outros locais.
Primeiramente, houve a habilitação de 42 estabelecimentos brasileiros para o fornecimento de carnes para o Egito. Dessas, serão 27 empresas que trabalham com exportações de frango e outras 15 com carne bovina. Semelhantemente, houve a renovação da habilitação de outras 95 empresas. Sobretudo, houve também a autorização do início da importação de miúdos bovinos.
Demanda por exportação de soja brasileira tem bom ritmo
Similarmente, a China também atualizou a lista de estabelecimentos. Esse documento não era atualizado desde o ano de 2015, e veio com a permissão para que 108 empresas brasileiras efetuem vendas para o país asiático.
Enquanto isso, a Indonésia acordou uma cota extra na importação. Serão 20 mil toneladas de carne bovina, ampliando a participação brasileira. Outro país que abriu espaço foi o Kuwait, também para receber a carne bovina.
Já o Marrocos e os Emirados Árabes Unidos receberão material genético de aves. Mais próximo, na América do Sul, a Argentina importará embriões bovinos, sêmen suíno e carne de rã. Enquanto isso, a Colômbia oficializou a compra do milho de pipoca.
Todavia, esses aceites não eram previstos antes da pandemia. Há informações de que algumas das medidas sanitárias exigidas por outros países, acabaram sendo deixadas para trás, pelo medo do desabastecimento.
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