A China se manterá como a gigante importadora de grãos ao longo dos próximos dez anos. O destaque será para soja, milho, trigo e arroz. Porém o açúcar e produtos de origem animal, como carne bovina, suína e de frango, também estão na lista. Aliás, o agronegócio brasileiro poderá ter oportunidade com outros produtos como frutas, ovos, lácteos e pescados.
A saber, essa foi uma das perspectivas divulgadas em conferência sobre o que se espera da China nos próximos anos. A atividade aconteceu em Pequim, no mês de abril, e foi organizada pela Academia Chinesa de Ciências Agrícolas. Ao passo que o relatório China Agricultural revisou a situação do mercado de 18 grandes produtos em 2019, fazendo projeções sobre produção, consumo, comércio e preços para a próxima década, avaliando ainda incertezas existentes.
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Contudo, cabe ressaltar que a China tem no Brasil seu principal fornecedor de soja. Aliás, das 88,6 milhões de toneladas importadas no ano de 2019, cerca de 65% foram provenientes de nosso país.
Com toda a certeza, os chineses vão se manter como os maiores importadores de soja do mundo nos próximos dez anos. Assim também, manterão a taxa média anual de crescimento próxima a 1%, podendo se aproximar das 100 milhões de toneladas importadas em 2029. Em conclusão, o volume representaria um incremento próximo a 13% nas compras chinesas de soja.
Por fim, a China espera para o mercado interno, que os rendimentos de arroz, trigo e milho em 2020 atinjam 209 milhões de toneladas, 134 milhões de toneladas e 267 milhões de toneladas, respectivamente.
*Agrolink