Há décadas já se ouve falar sobre a importância das micorrizas e sua ação benéfica para plantas nativas e cultivadas.
Os benefícios que esses microorganismos inteligentes promovem em uma relação simbiótica estão comprovados na literatura e em centros de pesquisas do Brasil e no exterior.
Essas associações (simbiose) promovem à planta maior absorção de águas e nutrientes (em função da ampliação do sistema radicular e maior exploração no solo) enquanto esta fornece açúcares e carboidratos aos fungos.
Dentre os nutrientes mais importantes do solo, e disponibilizados pelas micorrizas às plantas, o fósforo (exigido na formação, desenvolvimento radicular e crescimento) é o mais notado, além de nitrogênio, cálcio entre outros.
Controle biológico para o manejo de doenças de solo
Esse nutriente importante, limitado em suas reservas e com preços mutáveis ao agricultor, permanece no solo e não é disponibilizado à planta em sua totalidade, pois fica retido ou indisponível, obrigando o produtor a reaplicar anualmente, elevando os custos de produção em diversas culturas.
O mercado agrícola vem exigindo práticas e produtos que possam contribuir em aumento de produtividade e menos dano ao meio ambiente e, nesse contexto, o setor de Bioinsumos cresceu 77% no ano de 2018.
Recentemente foi lançado, no mercado nacional, um produto à base de fungos micorrízicos (biológico), que vem demonstrando em lavouras comerciais, além de incremento de produtividade, alternativas sustentáveis.
10 dicas para um manejo de sucesso
O inoculante vem se mostrando eficiente e utilizado por produtores agrícolas no Rio Grande do Sul, os quais registraram incremento de produtividade de 7,4 sacas (Passo Fundo), 9,3 (Sertão) e 13 sacas (Coxilha) por hectare, na cultura da soja.
No milho, em Ibirubá, o registro foi de 13 sacas e 16 em Passo Fundo, a mais por hectare.
Também em Sertão (RS), na cultura do trigo, o incremento foi de nove sacas, o mesmo incremento que em Selbach (RS), mas na cultura do feijoeiro, registrando a mesma produtividade (nove sacas).
Para o diretor comercial da NovaTero que distribui e comercializa o inoculante, Rodrigo Moreira, os resultados estão superando as expectativas.
Esses resultados são similares por todo Brasil e, pela nossa experiência, são oriundas do correto posicionamento do produto, sendo em baixa, média ou alta tecnologia. Estamos percebendo, na prática, o que afirma a literatura. Estamos convencidos de que esses fungos otimizam a adubação e entregam soluções sustentáveis, gerando incremento de produtividade, é o desafio da nossa empresa para a agricultura brasileira.
Chegou a vez das micorrizas?
