A Argentina enfrenta grande crise financeira, mas continua sendo a maior exportadora global de farelo de soja para ração animal. O país também é exportador de milho e soja, e planeja aumentar as taxas sobre exportações do óleo, do farelo e da soja para 33% – enquanto as taxas atuais são de 30%.
Autoridades do Ministério da Agricultura estiveram reunidas com grupos de agricultores para discutir essa nova política, que por sua vez faz parte do plano do Presidente Alberto Fernández. Conforme os planos divulgados, ele pretende reestruturar uma dívida que gira em torno dos US$100 bilhões para tornar o país solvente.
Contudo, o decreto que trata dos detalhes sobre a taxação das exportações ainda não foi publicado. Inesperadamente, este já é o segundo aumento desde que ele assumiu o Governo. De fato, em dezembro, já havia sido aumentada a taxa sobre a venda dos produtos para o exterior.
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Em contrapartida, o MA suspendeu no final de fevereiro o registro das exportações agrícolas. Desse modo, já se antecipava o aumento das taxas sobre os grãos. Essa suspensão visa impedir o fechamento de novos negócios.
Já que houve a suspensão, obviamente as operações do tipo diminuíram nos últimos dias, com previsão de recomeçar em breve.
Nesse sentido, é possível que sejam reduzidos os investimentos agrícolas, o que por sua vez pode resultar em menores colheitas no futuro.
Agora, aguarda-se a resposta dos produtores da Argentina – principalmente daqueles que moram longe das zonas de exportação – aos novos valores e impostos.
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