POR ASSESSORIA
Vacina tem dose única aplicada oralmente, via água de bebida do animal ou via aplicadores, a partir dos 18 dias de vida do leitão. Desenvolvimento da imunidade ocorre em até 7 dias após a imunização.
Produto chega ao Brasil com o selo BEA, certificação internacional de bem-estar animal
A Elanco Saúde Animal traz ao mercado suinocultor brasileiro a vacina ColiprotecTM F4/F18, para o controle da diarreia pós-desmame relacionada à bactéria Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC) nas cepas F4 e F18, a causa mais comum de mortalidade pós-desmame em leitões, não somente no Brasil mas no mundo todo1,2,3. A vacina, que já está presente em diversos países europeus, como França, Alemanha, Itália, Bélgica e Espanha, e no Canadá, será lançada no Brasil no dia 16 de maio, em um evento especial que antecederá a 14º edição do Simpósio Internacional de Suinocultura (SINSUI 2022).
A ColiprotecTM F4/F18 é a primeira vacina disponível no mercado nacional exclusivamente com o foco no controle da diarreia pós-desmame de leitões causada por cepas ETEC. “É uma vacina viva, de aplicação oral, na água dos animais ou via aplicadores, cuja eficácia contra as causas mais frequentes da diarreia pós-desmame é atestada em diversos estudos internacionais. É o único imunizante oral no Brasil com recomendação para uso já em bebedouros na maternidade, ou seja, ainda na fase de aleitamento dos suínos, a partir dos 18 dias de vida do animal”, explica Pedro Sbardella, gerente de marketing de Monogástricos Brasil da Elanco Saúde Animal.
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Com uma única dose, a imunidade dos animais contra infecções bacterianas por cepas ETEC é alcançada em sete dias após a vacinação. Isso ocorre porque as cepas vacinais colonizam o intestino do animal ligando-se aos mesmos receptores usados pelas bactérias para causar a doença.
“A estratégia induz uma reação imune localmente, no intestino; ou seja, ao invés dos receptores serem ocupados pelas cepas patogênicas da bactéria ETEC, eles são ocupados pelas vacinais, reduzindo a quantidade de bactérias patogênicas no intestino e estimulando a produção de anticorpos locais (principalmente IgA)”, segundo Maria Eugênia Ferraz, Consultora Técnica da Elanco.
Outro ganho importante gerado pela ColiprotecTM F4/F18 é com relação à redução da necessidade de tratamentos com antibióticos na granja4 e, consequentemente, a resistência antimicrobiana. Segundo estudos internacionais, animais imunizados ficam menos suscetíveis a problemas de saúde que exigem esse tipo de medicação, seja de forma injetável ou na dieta, o que também é um ganho sustentável de performance para o produtor.
Do ponto de vista econômico, recorrer à imunização precoce é estratégico porque a incidência da diarreia pós-desmame pode custar até U$ 5,60 por leitão5,6, aumentar gastos com alimentação em até 9% e atrasar o abate em 10 dias, por conta da diminuição do ganho de peso que o animal doente sofre.
“Estamos falando de uma solução completa, que alia mais bem-estar ao animal, por conta da sua administração fácil e em dose única, com mais produtividade à fazenda e menos impactos ambientais, uma vez que ela permite a redução do uso de antibióticos e de óxido de zinco na produção de suínos. Todas essas são entregas previstas nas metas globais da Elanco, de melhorar até 2030 o bem-estar dos animais de produção em todo o mundo e a sustentabilidade e produtividade de todos os produtores com os quais trabalhamos”, enfatiza Pedro.
A ColiprotecTM F4/F18, ao assegurar as boas práticas do bem-estar animal, chega ao mercado sob a chancela do selo internacional BEA, que integra o Programa da Integral Certificações em Bem-Estar Animal. O selo é concedido a empresas que cumprem critérios de bem-estar animal em sua pesquisa e desenvolvimento de produtos. A Elanco, além da ColiprotecTM F4/F18, já possui no portfólio nacional outras soluções certificadas com o BEA.
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