Maior empresa de genética bovina do mundo vê grande potencial de crescimento no país
Grande mercado de atuação da URUS – líder global em genética e inseminação artificial de bovinos -, o Brasil promete ajudar a alavancar os negócios da Companhia nos próximos anos, impulsionado pelo bom desempenho da subsidiária Alta Genetics que em 2018 alcançou o recorde de cinco milhões de doses de sêmen comercializadas em um ano.
A URUS foi criada em 2018, resultado da fusão entre as empresas pertencentes às holdings, Koepon Holding BV e a Cooperative Resources International (CRI), reunindo gigantes do setor como: Alta Genetics, AgSource, GENEX, Jetstream Genetics, PEAK / GENESIS, SCCL e VAS – que têm um histórico de servir produtores de leite e carne bovina em todo o mundo.
Com a fusão a empresa pretende expandir seus negócios e vê na Alta Genetics, potência no mercado de genética nacional, um grande impulsionador desses resultados nos próximos anos.
“A Alta Brasil poderá crescer, em um futuro próximo, 1 milhão de doses ao ano e, embora as outras empresas também cresçam, a Alta irá garantir essa projeção”, destaca o CEO, Cees Hartmans.
De acordo com o CEO, atualmente no Brasil 25% das fazendas de leite que praticam a inseminação, são clientes da Alta. No corte a participação total desse mercado é superior a 35%. Isso significa que a cada três clientes, ao menos um possui genética de sua bateria.
Segundo ele, no curto prazo, o objetivo da URUS é alcançar a marca de uma inseminação a cada segundo no mundo, hoje esse número é de 0,9. Além disso, a empresa projeta crescer, a nível global, dois milhões de doses por ano, a partir de 2023.
“O Brasil é, de longe, o melhor resultado de todo o grupo quando falamos de crescimento. Em 2018 a URUS ampliou as vendas em mais de 1 milhão de doses, enquanto que o Brasil sozinho representou mais de 800 mil desse crescimento”, destaca o CEO da empresa, Cees Hartmans, que diz ter o sonho de disseminar as raças tropicais existentes no país para o resto do mundo.
Com a fusão, a URUS passou de 16 milhões de doses para quase 30 milhões. Hartmans acrescenta que os avanços tecnológicos em diversas áreas devem contribuir para o desenvolvimento da atividade em todo o mundo.
“Todo cliente novo que conquistamos, significa um avanço no sistema pecuário brasileiro, tanto no leite, quanto no corte. Quando você consegue proporcionar a um pecuarista a experiência de inseminar, você o leva para outro nível do processo. É a tecnologia impulsionando o agronegócio brasileiro e mundial”, explica.
Heverardo Carvalho, presidente da Alta do Brasil, destaca os investimentos em treinamentos de equipe e a qualidade dos serviços oferecidos como condutor dos resultados positivos dos últimos anos.
“Investimos 1,2 milhão em treinamentos no ano passado, temos mais de 96 escritórios e 16 centros para formação de novos inseminadores espalhados pelo país, tendo capacitado mais de 1.600 deles em 2018”, diz.
Em 2002 a Alta atingiu pela primeira vez a marca de comercialização de 1 milhão de doses. Em 2015, também saíram na frente, vendendo 4 milhões de doses em um ano. E novamente em 2018 o recorde foi quebrado, tornando-se a primeira empresa de genética bovina a comercializar mais de 5 milhões de doses.
Para 2019, a meta da Central é crescer 10% e superar a marca de 5 milhões de doses de sêmen, batendo novo recorde.
“Queremos continuar avançando e ampliando programas importantes que contribuem para o bom desempenho e resultado dos clientes”.
Hartmans acrescenta que a missão da Alta sempre foi criar relacionamento de longo prazo com os clientes, sendo parte da estratégia de crescimento de cada negócio. Por isso, a empresa é pautada no atendimento personalizado e na busca por animais que atendam diferentes necessidades para as mais diversas regiões.
“Cada lugar tem sua cultura própria e nós respeitando muito isso, o que faz diferença para o nosso negócio”, finaliza.