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Bunge mais do que dobrará área de seu programa de agricultura regenerativa no Brasil até 2026

Bunge mais do que dobrará área de seu programa de agricultura regenerativa no Brasil até 2026

Programa dá suporte a produtores na transição para uma agricultura de baixo carbono, além de viabilizar a oferta de produtos cultivados com práticas regenerativas para atender a demanda de clientes interessados em reduzir as emissões de suas cadeias de valor

A Bunge investirá mais de 20 milhões de dólares para expandir seu Programa de Agricultura Regenerativa no Brasil. O plano é mais do que dobrar a área dos atuais 250 mil hectares para 600 mil hectares (o equivalente a 804 mil campos de futebol) até 2026. O programa é baseado em uma estratégia integrada, que conecta a demanda de empresas de alimentos e biocombustíveis com a oferta de produtos cultivados com práticas regenerativas.

Produtores que aderirem ao Programa de Agricultura Regenerativa da Bunge contarão com um pacote de benefícios, incluindo pagamento de prêmio, acesso gratuito à assistência técnica e a ferramentas digitais e de precisão, bem como apoio para a utilização de insumos sustentáveis. Além disso, clientes interessados em produtos cultivados com práticas regenerativas também poderão participar da iniciativa optando por investir, em conjunto com a Bunge, na adoção de novas práticas agrícolas nas fazendas participantes e/ou se comprometendo com a compra desses produtos.

“A jornada para uma agricultura de baixo carbono é coletiva e deve ser trilhada com o devido reconhecimento aos produtores, que investem constantemente em tecnologia e no aprimoramento de suas técnicas. Ao integrar demanda e oferta por produtos cultivados com práticas regenerativas, nosso programa oferece uma abordagem prática e inovadora de remuneração, o que reforça nossa visão de negócios, centrada em sermos o parceiro estratégico e preferencial em soluções sustentáveis para agricultores e clientes finais”, afirma o vice-presidente de Agronegócio da Bunge para a América do Sul, Rossano de Angelis Jr.

A iniciativa tem foco nas culturas de soja, milho, trigo e, também, em outras sementes, abordando a fazenda como um sistema produtivo único, ao ligar práticas regenerativas, como o cultivo de cobertura, com a produção de novas sementes oleaginosas com baixa pegada de carbono na segunda safra.

Durante o projeto piloto realizado em 2023, a Bunge mapeou práticas regenerativas em 250 mil hectares de terras no Cerrado e constatou que os produtores brasileiros já adotam muitas delas, como o plantio direto – presente em todas as unidades avaliadas-, e identificou a oportunidade de intensificar outras, como cultura de cobertura, aplicação de bioinsumos e fertilizantes sustentáveis. O piloto também mostrou que os produtores reconhecem a importância das práticas regenerativas, além de terem interesse em novas tecnologias e ferramentas digitais. Tais informações forneceram as bases para ampliar a iniciativa, que, até 2026, dobrará sua cobertura territorial para 10 estados, incluindo Pará, Goiás, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, para além dos já contemplados Maranhão, Piauí, Tocantins, Bahia e Mato Grosso.

Para viabilizar tal plataforma de agricultura regenerativa nesta escala, a Bunge reuniu um ecossistema de parceiros, que conecta toda a cadeia para a oferta de ferramentas, soluções e incentivos para apoiar os participantes na transição para uma agricultura de baixo carbono. A Orígeo, joint-venture da Bunge em conjunto com a UPL, tem papel determinante no impulso da iniciativa. Criada para oferecer um modelo único de suporte aos produtores a partir de um conjunto de técnicas de gestão e soluções sustentáveis antes e depois da porteira, a companhia oferecerá assistência técnica gratuita aos participantes durante todas as fases do programa.

“Queremos somar forças com parceiros que estejam alinhados ao nosso propósito de moldar a agricultura do futuro sob bases sustentáveis. Nossa capacidade técnica nos coloca em posição de auxiliar os produtores na implantação de práticas agrícolas regenerativas aprimoradas, com foco em aumentar a produtividade das fazendas e, também, prepará-las para capturar futuras oportunidades de um mercado em jornada para a descarbonização”, comenta o CEO da Orígeo, Roberto Marcon.

O programa faz parte da estratégia de descarbonização da Bunge, que tem metas baseadas na ciência validadas pela Science Based Targets Initiative (SBTi) para redução de emissões nos escopos 1 e 2 e escopo 3, e um compromisso com cadeias livres de desmatamento em 2025.

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