POR ASSESSORIA
São Paulo, maio de 2022- O avanço das agrotechs, empresas de tecnologia voltadas para o agronegócio, é cada vez mais nítido no Brasil. Mesmo ainda em fase de desenvolvimento, elas já estão contribuindo muito para a produtividade da agropecuária nesse que é um país considerado gigante no setor, com a produção lavoura e pecuária representando mais de 27% do PIB brasileiro. E com tanta tecnologia, as fintechs estão se tornando as grandes aliadas na parte econômica desse desenvolvimento do agro, principalmente em linhas de crédito específicas.
As agrotechs (agtechs) referem-se a empresas de tecnologia que concentram sua atuação no campo, então, em formato de startups, essas novas companhias trazem toda a cultura de inovação e agilidade ao agronegócio ajudando os produtores rurais com as soluções tecnológicas e inovadoras.
A relação do agro com a tecnologia está cada vez mais recorrente na vida dos produtores rurais e essa parceria vem construindo um novo futuro para o segmento que, notoriamente, não está fora dos investimentos, como explica o co-fundador da Ulend, fintech de crédito privado, Gabriel Nascimento. “As empresas de tecnologia voltadas ao agronegócio estão recebendo incentivos diários, ainda mais quando se trata do Brasil. Nosso país é conhecido pela agropecuária, considerada indispensável para a economia do mundo. Porém, como é algo novo, existem apenas 300 empresas denominadas agrotechs e uma certa parte ainda não recebeu investimento. Por ainda estar em fase de desenvolvimento, a solicitação de crédito para alavancar o capital de giro é essencial e linhas de créditos específicas para o agro são um impulso a mais para elas”, ressalta.
De acordo com Goldman Sachs Global Investment Research, por volta de 2050, as tecnologias relacionadas à agricultura de precisão devem aumentar em 70% a produtividade mundial, com isso somando R$240 bilhões ao mercado de agrotecnologia.
“Graças à tecnologia hoje em dia existem inúmeras maneiras de expansão do agro e as fintechs são, sem dúvidas, aliadas essenciais para alavancar essas empresas com capital de giro a juros baixos”, finaliza.