fbpx

Gestão de risco agrícola pode ser diferencial para minimizar impactos de uma safra menor

Gestão de risco agrícola pode ser diferencial para minimizar impactos de uma safra menor

Diante dos desafios do agro, conhecer o seu próprio negócio e traçar estratégias torna-se fundamental para lidar com os períodos de margens mais apertadas

A safra de 2023/2024 tem sido desafiadora para os produtores de soja do Mato Grosso. Com uma queda significativa na produção devido as adversidades climáticas, os produtores rurais enfrentam um período de margens mais apertadas que acabam impactando o setor. Diante desse cenário e considerando as complexidades inerentes à atividade rural, a importância da realização de uma gestão de risco de mercado eficiente tem se tornado cada vez mais evidente e necessária para minimizar os impactos negativos de uma safra com menores resultados.

O Brasil se tornou recentemente o primeiro produtor de soja do mundo, ultrapassando os Estados Unidos, e segue se mantendo em posição de destaque em outras commodities, tanto na produção, quanto na exportação. Esse crescimento está associado com o avanço tecnológico dos produtos, serviços e técnicas de manejo, gerando demandas crescentes em investimentos. Com o aumento dessa participação no mercado aumentaram as responsabilidades e obrigações dos produtores com o seu negócio.

“Há muito tempo o negócio rural deixou de ser só uma questão de cuidar das lavouras e passou a ser também um negócio de rentabilidade. Claro, nós sabemos que o agro é uma indústria a céu aberto e que com isso estamos sujeitos a diferentes tipos de riscos como os eventos climáticos adversos, as flutuações de preços de commodities, as questões relacionadas à pragas e doenças, porém, também existe uma série de outros riscos que muitas vezes não estão tão claros para o produtor e que fazem toda a diferença no resultado do negócio”, explica, a consultora e sócia-fundadora da AgroSchool, Marina Fusco Piccini.

Uma das formas de identificar e mitigar esses problemas é através de uma gestão de riscos eficiente.

“Para saber o tamanho do passo que eu posso dar preciso conhecer o meu negócio, então o primeiro passo é saber quais são os meus números, ou seja, qual foi o resultado da minha operação? Quais foram as minhas despesas? Quanto me sobrou? Conhecendo os números do meu negócio, eu consigo ter indicadores que servirão de base para me comparar com o mercado, investigar onde estão as falhas e a partir disso conseguir traçar estratégias para fazer os ajustes necessários a fim de minimizar os impactos desses riscos”, pontua Marina, acrescentando que realizar uma boa gestão pode influenciar diretamente na manutenção do equilíbrio financeiro do negócio, mesmo em anos onde o resultado da safra fica abaixo das expectativas.

“O mercado é cíclico, ou seja, uma hora estamos em um período de alta e outra hora estamos em um período de baixa e quando estamos em um período de baixa o que faz a diferença para o produtor é a maneira com que ele está lidando com os riscos que afetam o negócio dele. O que estamos vendo com o Mato Grosso esse ano é principalmente um aperto da margem, que faz com que o produtor não tenha recursos o suficiente para fazer frente aos compromissos financeiros que ele assumiu. No entanto, se ele conhece os indicadores do seu negócio, faz projeções de resultado e realiza uma boa gestão de risco, os impactos podem ser minimizados”, esclarece.

Uma das formas de tornar essa gestão mais eficaz e garantir resultados primordiais é através da Assessoria Financeira. Com esse atendimento é possível realizar uma análise de risco financeiro, desenvolver estratégias de hedge, contratar seguros, realizar um planejamento financeiro estratégico, entre outros serviços.

display: block

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *