O mercado de biodefensivos, relativamente novo para muitos produtores brasileiros, mas que está em forte crescimento.
Com este olhar a Kimberlit inaugurou a Bionat, uma indústria para produção de defensivos biológicos no dia 30 de abril de 2019. A fábrica irá desenvolver soluções eficientes por meio de parcerias com as principais instituições de pesquisa do País a partir do parque fabril aparelhado com equipamentos de tecnologia de ponta.
A previsão é que a partir de agosto – com a liberação de registro feita pelo Mapa – a empresa faça produção em escala defensivos que têm como foco combater pragas.
De acordo com Luciano de Gissi, Diretor na Bionat, 57% dos produtores brasileiros não conhecem o mercado de defensivos biológicos, conforme levantamento realizado pela ABC-Bio, esse desconhecimento se dá sobretudo ao fato de que esse é um mercado recente, embora esteja em franco crescimento.
Em 2010 haviam 19 tipos de biodefensivos no mercado, em 2011, 56 tipos, em 2015, 107 tipos, já em 2019, mais de 200 defensivos biológicos no mercado.
A Bionat foi pensada a partir da visão de futuro do agronegócio mundial e das necessidades manifestadas pelos agropecuaristas de todas as regiões por produtos que potencializem os resultados no campo, e tenham um caráter sustentável.
Foram cinco anos até que a nova empresa fosse concluída. Em 2014 a companhia encaminhou o projeto à FINEP – agência pública que financia pesquisas inovadoras – o qual recebeu a maior pontuação pelo grau de inovação apresentado na época.
Em 2016 o projeto foi minuciosamente estudado, pesquisado, trabalhado e detalhado com o auxílio de consultoria especializada e de pesquisadores do Instituto Biológico, da UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos) e da ESALQ (Escola Superior de Agricultura da Universidade de São Paulo).
Com projeto arquitetônico e industrial aprovado em 2017, a primeira fase da unidade fabril da Bionat – localizada em Olímpia – está distribuída em 400 metros quadrados de edificações com capacidade de produção de bioprodutos para tratamento de até 350 mil hectares por ano e contará com 8 funcionários.
A fábrica está aparelhada com equipamentos para a produção de fungos e bactérias, como um biorreator de última geração que pode ser controlado pelo celular, além de possuir processo de incubação e extração com alto grau de automação e oferecer um ambiente totalmente asséptico, para reduzir a possibilidade de contaminação – como parede revestida com tinta hospitalar anti bactéria, piso emborrachado e lavável, mobiliário de produção em inox 316, com o objetivo promover um espaço saudável para a produção.