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Com início de novo ciclo de plantio, expectativa é de que empregabilidade no agro siga aquecida

Com início de novo ciclo de plantio, expectativa é de que empregabilidade no agro siga aquecida

No 1º trimestre de 2023, setor registrou maior população ocupada desde 2012, com mais de 28 milhões de trabalhadores. Além das vagas geradas diretamente no campo, impacto positivo também atinge empresas e indústrias ligado ao setor, como a Pivot Máquinas Agrícolas e Sistema de Irrigação, que está com 14 oportunidades em aberto

A população ocupada no agronegócio brasileiro no 1º trimestre de 2023 somou 28,1 milhões de pessoas, a maior para o período desde 2012. O dado divulgado no último mês de agosto consta do boletim “Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro”, da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), que apontou também que o agro registrou a contratação de 290,4 mil trabalhadores, um aumento de 1% em relação ao 4º trimestre de 2022; e de 0,9%, comparando-se ao 1º tri de 2022.

Com o início de um novo ciclo de plantio, agora em setembro, a empregabilidade no setor, que já estava boa, promete seguir aquecida. Esse impacto positivo não atinge apenas as oportunidades de emprego geradas diretamente no campo, mas também segmentos afins, como a venda e manutenção de maquinários agrícolas. É o que confirma a gerente de Recursos Humanos da Pivot Máquinas Agrícolas, Hilda Carvalho.

“Nas épocas de safra e de plantio temos a necessidade de reforçar, principalmente, as áreas de manutenção de maquinário e de atendimento ao cliente. Até porque é preciso dar uma atenção especial para aqueles clientes, que porventura, estejam com algum maquinário parado e precisa de uma resposta rápida da nossa assistência”, explica a gerente.

Hilda revela, inclusive, que a empresa, neste mês de setembro, está com várias oportunidades de emprego.

“Sim a Pivot tem várias vagas abertas. Estamos hoje com um processo seletivo para 14 vagas, para várias áreas, principalmente nas áreas técnicas. E estamos com a expectativa de aprovação para a abertura de mais 15 vagas”, informa.

Mercado em alta

Conforme o último boletim “Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro” da CNA, o setor do agronegócios registrou um crescimento de 6,1% nas contratações com carteira assinada e elevação de 5,9% do salário médio para o segmento, na comparação entre o 1º trimestre de 2023 e o mesmo período em 2022.

Essa maior formalização do mercado de trabalho do agro e elevação do salário médio tem atraído a atenção de muita gente. Segundo dados do Banco Nacional de Empregos (BNE), a busca por oportunidades de empregos no agronegócio cresceu em 2023 na comparação com 2022. Para se ter uma ideia, na primeira quinzena de julho de 2022, o Banco registrou um total de 632 candidaturas às vagas disponíveis, passando para 1.806 no mesmo período de 2023, o que representa um aumento de 186%.

Esses e outros dados demonstram que, mesmo com a forte entrada da tecnologia no campo, o agronegócio segue sendo um celeiro de oportunidades para quem quer trabalhar. Mas um grande desafio do segmento a ser enfrentado é a qualificação de mão de obra. A gerente de RH da Pivot lembra que o advento cada vez maior de soluções tecnológicas no campo trouxe uma forte mudança no perfil de profissionais procurado pelas empresas ligadas ao agro. Hilda destaca, inclusive, que o setor tem, cada vez mais, demandado por profissionais com formação superior.

“Essa evolução tecnológica muito rápida dos produtos e soluções voltados para o agronegócio, que hoje envolvem inclusive softwares de última geração, trouxe sim essa necessidade de se recrutar profissionais com uma capacitação científica e acadêmica”, pontua.

Qualificação é desafio

Um estudo da Agência Alemã de Cooperação Internacional demonstra bem essa carência de mão de obra qualificada. Segundo o levantamento, nos próximos 2 anos, o setor do agronegócio deve gerar no Brasil cerca de 178 mil novas vagas exclusivas para profissionais que dominem as tecnologias digitais, porém haveria hoje apenas 32,5 mil profissionais disponíveis para preencher essas vagas.

Para contornar a dificuldade de seleção de mão de obra qualificada, Hilda Carvalho explica que a Pivot, empresa que já acumula mais de 30 anos de mercado, atua em duas frentes: na formação contínua, com cursos internos e externos de reciclagem e atualização de conhecimentos; e um programa de trainee para seleção e capacitação de jovens na área de manutenção agrícola.

“Aqui na Pivot temos um programa contínuo de treinamento e desenvolvimento dos nossos colaboradores. E temos também o Pivot Training, que oferece de forma gratuita capacitação para jovens que queiram atuar no segmento de manutenção de máquinas agrícolas, inclusive, até o fim do ano, estaremos abrindo 16 novas vagas para este programa, que tem duração de um ano e os participantes são remunerados com um salário mínimo”, detalha a gestora de RH.

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