O IRGA – Instituto Rio Grandense de Arroz – efetuou novos levantamentos em relação ao cultivo e colheita do grão para esta colheita. A estimativa é de que sejam colhidas mais de 8 milhões de toneladas, um volume superior ao primeiro levantamento, mesmo com a estiagem que castigou as lavouras nesta safra.
Apesar dos danos causados na soja e no milho, o arroz não sofreu tanto quanto os outros grãos. A informação foi dada pelo presidente do IRGA, Guinter Frantz, durante videoconferência da Câmara Setorial do Arroz.
“Estes números deixam o mercado interno em situação confortável, sem riscos de desabastecimento, sendo que inclusive se pode pensar em exportação de arroz”, disse Frantz.
Aliás, a estimativa é de que a área cultivada de arroz na próxima safra seja maior. Isso também em virtude das perdas sofridas pelas lavouras de soja.
Pandemia afetou o transporte
Enquanto se comentam os ótimos resultados safra, há também a preocupação com o transporte do arroz. A dificuldade segundo o Presidente da Federarroz, Alexandre Velho, é com a redução no número de caminhões disponíveis para o transporte da produção até os centros consumidores.
Sobretudo, a entidade já encaminhou ofício para os Ministérios do Transporte e da Agricultura, efetuando a solicitação da isenção de pedágios para caminhões vazios. A intenção é estimular o retorno de veículos à região de produção arrozeira.
A fim de atualizar os custos da produção do arroz, a federação trabalha no levantamento dos números, que devem servir de guia para produtores na próxima safra.
Colheita do arroz já atinge 71,9% no Rio Grande do Sul
A reunião da Câmara Setorial do Arroz contou ainda com representantes da Secretaria da Fazenda, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Banrisul, Embrapa, Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs), Banco do Brasil, Agroriza e Acelbra.
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