Tecnologia é desenvolvida pela catarinense Procer Agrointeligência de Pós-Colheita
Mais segurança, maior precisão no controle de armazenamento e maior proteção da qualidade do grão são alguns dos benefícios oferecidos pelos produtos que a catarinense Procer Agrointeligência de Pós-Colheita está lançando no mercado nacional. Os destaques são o sensor de volume e o sensor de CO2, disponíveis nas próximas semanas.
Sensor de volume
O sensor de volume é composto por um conjunto de equipamentos instalados no telhado do silo, com alcance de 40 metros, o que atende qualquer demanda do mercado nacional.
“Desenvolvemos esse sensor para quem precisa de um dado mais preciso de volume, para um inventário, por exemplo. O equipamento traz mais precisão, indicando mudança no volume armazenado, e mais segurança na operação, prevenindo o tombamento de um silo no caso de um descarregamento desuniforme, por exemplo”, explica o gerente de produtos da Procer, Luciano Beskow.
Sensor CO2
Já o sensor de CO2, como o próprio nome explica, mede a quantidade de gás carbônico, que é encontrado naturalmente no interior do silo ou armazém. O nível de CO2 pode aumentar pelo próprio fator respiratório do grão ou pela presença de insetos ou de fungos.
“Quando o nível de CO2 está muito alto, há riscos para a qualidade do grão. A presença de CO2 aumenta mais rápido do que a temperatura do grão, então quando percebe-se uma elevação do nível do gás, pode-se fazer uma intervenção e ajustar a temperatura ou a umidade para não perder massa. Esse sensor complementa as soluções de armazenagem, voltado para a qualidade e garantindo segurança alimentar”, afirma Beskow.
Ambos novos sensores passaram por um período de testes por cerca de um ano e agora estão prontos para entrarem em operação oficialmente. O gerente de produtos da Procer diz, inclusive, que já existe fila de espera para os produtos, principalmente entre os atuais clientes da empresa, que buscam manter seus sistemas sempre atualizados.