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Uso de sulfato de cálcio eleva produção da soja no Oeste do Paraná

Uso de sulfato de cálcio eleva produção da soja no Oeste do Paraná

Produtores de grãos do Oeste do Paraná comprovam efetividade do uso de sulfato de cálcio em forma granulada no incremento da produtividade, mesmo em períodos de estiagem

Concentração de nutrientes na forma granulada de fertilizante mineral produzido em SC auxilia solos pobres em enxofre

A aplicação do sulfato de cálcio granulado na agricultura brasileira vem crescendo exponencialmente nos últimos anos. E os principais fatores são os resultados atingidos na qualidade do solo e na produtividade alcançada com uso dos fertilizantes minerais.

No oeste do Paraná, produtores de soja vêm comprovando os resultados do uso do sulfato de cálcio granulado. No município de Guaíra, o produtor Albertinho Andreguetti observou as mudanças já na última safra.

“No último plantio utilizei o sulfato de cálcio, através do produto SulfaCal, e constatei um aumento de produtividade de pelo menos 8 sacas/ha, se comparado com a área onde não aplicamos”, destaca Andreguetti.

SulfaCal é um fertilizante mineral produzido no litoral de Santa Catarina, constituído à base de 100% sulfato de cálcio em forma granulada, sendo 150 vezes mais solúvel que o calcário e compatível com as demais formas de fertilizantes.

A partir da adição de cálcio e enxofre (sulfato), o solo fica mais permeável, permitindo que as raízes se nutram com mais facilidade, como explica o especialista em solos, Eduardo Silva e Silva.

“O sulfato de cálcio é uma das principais composições para equilibrar o solo, fornecendo cálcio e enxofre desde a raiz até a parte aérea da planta”, afirma Silva e Silva, que também é diretor técnico da MaxiSolo, divisão de nutrição vegetal da SulGesso, empresa catarinense líder no fornecimento de sulfato de cálcio no sul do Brasil.

De acordo com os especialistas, a grande vantagem do fertilizante granulado reside no fornecimento dos nutrientes. Assim, o SulfaCal entra como protagonista na adubação de sistema, principalmente onde há o Sistema Plantio Direto, sendo aplicados uma parte no inverno e o restante no verão.

“Os resultados mostram que a tecnologia BnT, desenvolvida pela MaxiSolo, favorece o aproveitamento dos outros fertilizantes, evidenciando a importância da adubação sistêmica do solo com o sulfato de cálcio de liberação ajustada ao ciclo da soja, do milho segunda safra e cereais de inverno”, destaca Caio Ericles Kolling, Desenvolvedor Técnico de Mercado da MaxiSolo.

Também no Oeste do Paraná, em Marechal Cândido Rondon, o produtor Gelson Weiss, após confirmar os resultados, decidiu ampliar a área com aplicação do produto.

“Ano passado usei na safra 21/22 e tive bons resultados; onde havia manchas, agora emparelhou e as manchas sumiram. Agora na safra 22/23 vou usar SulfaCal na área total”, enfatiza o produtor.

A solução veio ao encontro de uma carência do solo encontrada em muitas regiões produtivas do Paraná, que muitos produtores nem tinham ideia do problema. De acordo com Eduardo Silva e Silva, os solos do Sul do país, em sua grande parte, têm carência de nutrientes como cálcio e enxofre. Reconhecidos como macronutrientes essenciais, o cálcio e o enxofre são responsáveis por promover o combate ao alumínio tóxico, melhora no crescimento das raízes, descompactação do solo, enraizamento, entre outras situações.

“Não tenho dúvida que num horizonte de, no máximo, três anos, todos os produtores terão conhecimento da necessidade de introduzir junto à sua adubação básica o cálcio e o enxofre. Só que o produtor não precisa esperar todo este tempo para colher os resultados”, enfatiza o engenheiro agrônomo.

Para o consultor e Professor da PUCPR, Dr. Alfredo Richart, o sulfato de cálcio tem papel fundamental no desenvolvimento e no crescimento da raiz, principalmente em época de estiagem.

“Naturalmente, os solos da região têm uma limitação no fornecimento de enxofre, então o uso do sulfato de cálcio como fonte de cálcio para estimular crescimento de raiz e de enxofre para estimular síntese de proteína para melhorar peso de grãos em soja, tem trazido bons resultados, mesmo em anos com déficit hídrico”, explica o professor.

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