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Preços médios do milho tendem a ser melhores que em 2019, diz Conab

Preços médios do milho tendem a ser melhores que em 2019, diz Conab

Preços do milho ainda podem variar, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento. Mas as estimativas são melhores do que o ano anterior.

A Companhia Nacional de Abastecimento – Conab – avaliou a área do milho nesta safra, que é de 4,25 milhões de hectares, e estimou preços melhores do que em 2019. Da mesma forma, a estimativa da área é 3,4% maior que na safra anterior.

Inegavelmente, a estiagem que atingiu o Rio Grande do Sul fez com que o rendimento do cereal diminuísse cerca de 1,8%. Enquanto isso, o Mato Grosso, por exemplo, já adiantou aproximadamente 20% da semeadura, inesperadamente, uma vez que outros Estados e regiões não o fizeram.

Para aquela região, a expectativa é de aumento de área, já que há rentabilidade e também boas condições climáticas.

A Conab sinaliza ainda que a produção de primeira, segunda e terceira safra, deve alcançar aproximadamente 100 milhões de toneladas. Igualmente, há crescimento de 0,4%.

Todavia, ainda é cedo para avaliar os preços do milho para o segundo semestre de 2020, mesmo que os números atuais despertem a atenção do produtor. Acima de tudo, é necessário ressaltar que o mercado do cereal continua uma incógnita quando se trata de oferta e demanda.

Por que a semeadura do milho safrinha precisa ser eficiente?

Embora o ano de 2019 tenha vindo com boa produção, relacionado ainda às boas condições climáticas, há variação nas tendências de preços em diferentes regiões. Este, por si só, é um indicativo que a cultura é desafiadora.

Enquanto a Companhia Nacional de Abastecimento demonstra 5 milhões de toneladas a mais no consumo, é preciso recordar que o estoque desde primeiro semestre no mercado está mais baixo. A produção também está abaixo do que era esperado. Ainda que os números sejam positivos em sua maioria, a disponibilidade do grão no mercado interno é menor do que deveria.

Eventualmente a tendência de preço pode mudar no segundo semestre do ano. Tudo depende, é claro, dos números de exportação do volume excedente de consumo no mercado.

 

 

Foto: Célio Marcos Ferreira, Leitor Agrocampo.

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