O acordo foi firmado em 28 de junho.
A notícia sobre o acordo entre a União Europeia e o Mercosul foi recebida com entusiasmo pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE)
O presidente da ABIOVE, André Nassar, fala que o marco vai estimular a industrialização, fundamental para o desenvolvimento e competitividade do País.
Com as tarifas zeradas sobre a importação de carnes por parte da UE, a maior demanda pelo produto refletirá positivamente na demanda doméstica por farelo de soja para produção de proteínas animais. Reduzir barreiras é crucial para estimular o mercado interno e agregar valor à nossa indústria, destaca Nassar.
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Depois de longas negociações, tropeços e demora (o processo teve início no ano de 1999), saiu o tão esperado “Acordo de Associação Mercosul-União Europeia”, concluído em 28 de junho em Bruxelas.
O feito recompensa os esforços do governo brasileiro por uma maior abertura econômica do Brasil ao mercado internacional, bem como, a reconfiguração do bloco do Mercosul como propulsor de desenvolvimento regional.
O acordo estabelece as bases para as relações políticas e econômicas entre os países membros do Mercosul e os países da União Europeia (UE), sobretudo as relações multilaterais de comércio de bens e serviços, investimento, intercâmbio tecnológico e fluxo financeiro.
Vale destacar ainda que em razão do aumento da população mundial e da busca de superação da pobreza, a tendência é que essas relações multilaterais cresçam a taxas anuais superiores à taxa de crescimento populacional global.
As tarifas de importação sobre a soja e o farelo de soja já são nulas, mas o acordo favorecerá o agronegócio brasileiro pelo estímulo à agregação de valor nas exportações.
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