As exportações de carne bovina brasileira caíram aproximadamente 6% em fevereiro. A comparação é com o mesmo período de 2019. De acordo com a Abrafrigo – Associação Brasileira de Frigoríficos – a receita subiu 9% com o aumento nos preços.
Enquanto no primeiro mês do ano o país exportou mais de 130 mil toneladas de carne, e o volume aumentou em 2%, o segundo mês teve queda considerável.
A receita acumulada nos primeiros dois meses do ano, é de US$1,1 bilhão, em uma alta de 23%.
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Conforme as informações, a China mais uma vez foi a maior compradora. Responsável por 52,5% das exportações de carne bovina brasileira, totalizou uma alta de 31,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
Em segundo lugar, esteve o Chile, que por sua vez importou 15,9 mil toneladas. Na sequência estão Rússia, Egito, Arábia Saudita e Israel.
Produção também deve aumentar
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima que o Brasil deve produzir 10,5 milhões de toneladas de carne bovina e outros 4,2 milhões de toneladas de carne suína neste ano.
Portanto, o aumento de produção é atribuído às exportações recordes contínuas, e também ao fortalecimento do mercado doméstico, bem como é claro, da maior produtividade. A estimativa de crescimento para a economia brasileira é de 2%, o que representa a continuidade das exportações, o que por sua vez sustenta a projeção de aumento na produção.
Os números foram contabilizados em 18 de fevereiro pelo USDA. Sobretudo, é necessário destacar que as incertezas aumentaram no período devido ao impacto do coronavírus, bem como do acordo entre EUA e China sobre os embarques de carnes brasileiras para a Ásia.
