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Biotecnologia pode ser aliada dos produtores contra impactos climáticos

Biotecnologia pode ser aliada dos produtores contra impactos climáticos

As temperaturas no Brasil ficaram acima da média histórica nos meses de julho a novembro deste ano. Além disso, o fenômeno climático El Niño deve durar pelo menos até abril de 2024, portanto, é fundamental que os agricultores busquem alternativas para proteger as lavouras

De acordo com a publicação do Estado Global do Clima 2023, divulgado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), até novembro deste ano, a temperatura média da superfície global ficou 1,4°C acima da média histórica. Com este índice, 2023 já é considerado o mais quente em 174 anos de medições meteorológicas e no Brasil não tem sido diferente.

Outro dado alarmante é que o fenômeno climático El Niño deve durar pelo menos até abril de 2024, disse a (OMM), elevando as temperaturas do ano que já está a caminho de ser o mais quente já registrado. Diante dessas previsões, a classe produtora precisa redobrar a atenção e cuidados, afinal calor extremo em algumas regiões ou excesso de chuvas em outras, certamente vai acarretar grandes impactos nas próximas safras.

Não há como medir forças com a natureza, entretanto, existem alternativas para que os produtores, pelo menos, consigam reduzir os impactos desse cenário.

“A biotecnologia vai ajudar a atenuar o efeito dos fatores abióticos, seja por fortes ondas calor causando estresse hídrico, ou por excesso de chuvas. A falta de água influencia no desenvolvimento vegetativo e o excesso de chuvas podem acarretar o aumento de doenças fúngicas do solo, mas ambas as situações podem ter seus efeitos minimizados através da utilização de fungos e bactérias benéficos”, diz o engenheiro agrônomo, Danilo Cunha Tornisiello, coordenador de pesquisa, desenvolvimento e inovação na Superbac.

Ainda segundo o especialista, as bactérias tolerantes à seca colonizam o sistema radicular das plantas sob estresse abiótico, produzindo exopolissacarídeos, substâncias que hidratam as raízes. Com o sistema radicular mais hidratado, o conteúdo relativo de água das plantas aumenta e elas conseguem lidar melhor com condições de estresse hídrico.

Já em caso de excesso de chuva e surgimento de doenças fúngicas do solo, as bactérias e fungos produzem antibióticos e enzimas capazes de combater os patógenos e controlar as doenças. Além disso, as bactérias produzem ácido salicílico e ácido jasmônico que podem induzir a resistência sistêmica da planta, outro mecanismo indireto dos bacillus para a planta resistir à patógenos. Como forma de manejo preventivo, para ajudar as plantas a terem maior resistência a situações de estresse, o engenheiro agrônomo recomenda manejar o solo para uma construção de perfil físico, químico e biológico.

Uma alternativa é a rotação de culturas, com a utilização com diferentes tipos de plantas de cobertura (além dos cultivos clássicos), plantio direto para construção de palhada, adoção de bioinsumos, entre outras práticas, que quando unidas, podem favorecer a vida do solo, tornando-o mais propício para organismos benéficos.

“Um solo fértil quimicamente, biologicamente e fisicamente, possibilitará um maior crescimento e desenvolvimento de raízes e assim a planta conseguirá melhor explorar o ambiente e resistir mais a fatores abióticos como a seca”, diz.

Ferramentas disponíveis

Para auxiliar os produtores, o condicionador biológico de solo Smartgran, que possui a exclusiva tecnologia Smartbac, as bactérias inteligentes da Superbac, pode ser um grande aliado na melhoria do solo. A solução consegue aumentar a atividade das bioenzimas enzimas Arilsulfatase, Fosfatase Ácida e Betaglicosidase, envolvidas no ciclo do carbono e enxofre.

“O Smartgran, ainda traz como diferencial a maior eficiência na absorção de nutrientes, que resultam em crescimento de produtividade das culturas e estabilidade do sistema produtivo”, destaca o profissional

A biosolução, além de maximizar a absorção dos nutrientes pelas plantas, contribui para a regeneração do solo por promover o aumento da atividade biológica. Outro ponto importante é que a utilização de menos produtos e processos químicos favorece o meio ambiente, tornando-se uma alternativa produtiva e sustentável.

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