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Fazenda de leite mostra como gestão de dados e benchmarking impulsionaram sua produção

Fazenda de leite mostra como gestão de dados e benchmarking impulsionaram sua produção

Mineira Alto da Serra apresenta crescimento contínuo com suporte do software Ideagri e figura entre as principais propriedades leiteiras no RÚMIScore

Produzir leite em território nacional demanda, acima de tudo, a junção entre comprometimento do produtor e a utilização de tecnologias eficientes, como mostra a trajetória da Fazenda Alto da Serra, localizada em Boa Esperança (MG), premiada pelo terceiro ano consecutivo no maior benchmarking da pecuária de leite do mundo, o RÚMIScore.

Com mais de 25 anos de operações, a propriedade familiar tem em seu DNA o cuidado na entrega de um produto que leva consigo qualidade e segurança. Para nortear a atividade da fazenda, que conta com 60 vacas em lactação, produção média de 30 mil litros de leite por dia e um rebanho próximo de 160 cabeças, está o sistema de gestão Ideagri.

O médico-veterinário responsável pela operação, Rodrigo Sousa Vilela, mostra o caminho: “sem números não temos direção”. “O Ideagri é a ferramenta que nos dá todos os dados e nos ajuda a entender em qual cenário a fazenda se encontra, melhorando a nossa gestão que, anualmente, busca evoluir”, frisa, ao comemorar as decisões assertivas tomadas com base na entrega do sistema de gestão, que garantiram a participação contínua da fazenda no RÚMIScore.

O RÚMIScore é a evolução do Índice Ideagri do Leite Brasileiro (IILB), criado em 2018 e construído a partir de uma base de informações provenientes de mais de 1.000 fazendas de todo o Brasil que utilizam o software de gestão Ideagri, em atuação no mercado há 16 anos.

Desenvolvido pela Rúmina, empresa de soluções inovadoras para a pecuária no Brasil e América Latina, o índice é o maior benchmarking do mundo para pecuária de leite e possui 13 indicadores de desempenho nas áreas de reprodução, sanidade, criação, produção e sustentabilidade, que compõem a nota dada para cada fazenda, que varia de 0 a 10, e foi validado pela empresa europeia IMPACT FORECAST.

Segundo Vilela, figurar nesta lista é uma forma de aprender com várias outras propriedades e técnicos.

“A comparação se torna exemplo para decisões dentro da porteira. No nosso caso, a principal mudança é a gestão dos números, taxas e metas que são gerados pelo programa. Sem ele, seria impossível tomar as decisões corretas”, frisa.

Vale lembrar que a jornada da fazenda até aqui é resultado da colaboração entre o pai, Antônio dos Reis Costa, e o filho, Wellington Costa.

“Meus pais me deram carta branca e me apoiaram quando decidi dedicar minha vida à fazenda. Sem isso, não teríamos conseguido evoluir”, destaca Wellington, herdeiro e administrador do negócio.

Para o gestor, a evolução da propriedade ao longo dos anos sintetiza, na prática, todo o foco e dedicação empregados dia a dia, destacados em condecorações e prêmios, como os primeiros lugares em 2021 no Índice Ideagri do Leite Brasileiro (IILB), e em 2022 e 2023 na premiação “Melhores do ano RÚMIScore”, na categoria Perfil Racial 2 – reconhecido como intermediário, entre 75% e 93,75% europeu.

“Este reconhecimento é prova de que o nosso trabalho está dando resultados”, comemora Wellington, ao destacar que toda a equipe trabalha em prol de um só objetivo: a qualidade. Ainda de acordo com o pecuarista, que entende as dificuldades de um setor tão volátil como a pecuária leiteira nacional, o auxílio de um software dentro da porteira, como é o caso do Ideagri, possibilita tomar decisões cada vez mais precisas.

“Com o Ideagri, podemos encontrar falhas e, assim, corrigi-las, melhorando cada vez mais o nosso desempenho”, afirma o produtor, ao reforçar a importância da ferramenta para o cenário atual da Alto da Serra.

Dados como norteadores de decisões

Segundo o especialista em Pecuária Inovadora da Rúmina, Eduardo Pinheiro, o RÚMIScore é uma ferramenta de suma importância para os produtores, pois permite a comparação e, consequentemente, a análise dos principais indicadores entre fazendas com o mesmo padrão racial dos animais.

“É a partir dessa comparação que se consegue identificar se a propriedade está na média dos produtores com o mesmo padrão racial, o que possibilita uma visão muito interessante de onde se precisa investir e melhorar para obter resultados zootécnicos compatíveis aos das melhores fazendas do Brasil”, salienta Pinheiro.

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