A cada dia aumentam os relatos de casos de resistência da ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi) aos fungicidas de modo de ação específicos, tais como triazois, estrobilurinas e mais recentemente as carboxamidas. Ante esse quadro, especialistas apontam que o uso de fungicidas multissítio é uma ferramenta fundamental de controle utilizada no manejo – já na primeira aplicação.
“Os fungicidas multissítio tem papel fundamental na atual situação que passa a cultura da soja, devido a suas características que vão de encontro à necessidade do manejo de resistência. Para a preservação do potencial produtivo da cultura, segundo especialistas e a Embrapa, se faz necessário o uso de fungicidas multissítio em associação com fungicidas de sítio específico. A UPL é pioneira na criação do segmento de multissítio nas grandes culturas, sempre trabalhando para levar segurança ao produtor, priorizando a sustentabilidade do sistema produtivo da soja no Brasil”, afirma Marcelo Figueria, Gerente de Marketing de produtos Fungicidas da UPL .
Rafael Pereira, Gerente Sênior de Pesquisa e Inovação, explica que os multissítios são moléculas que agem em diversos pontos do metabolismo do fungo simultaneamente:
“Isso os diferencia dos triazois, estrobilurinas e carboxamidas, que são ferramentas muito importantes no controle da ferrugem, mas hoje necessitam que estejam acompanhadas de um fungicida multissítio”.
Os especialistas esclarecem que a nomenclatura “multissítios” é tecnicamente mais adequada do que “protetores de cultivo”. Segundo eles, essa é a terminologia oficial determinada pelo Frac (Comitê de Ação a Resistência a Fungicidas, na sigla em inglês).
Por: AGROLINK – Leonardo Gottems