Os agricultores que desejam garantir sementes forrageiras dentro das normas e padrões do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) devem se atentar aos testes em que são submetidos os produtos que adquirem.
Um dos testes mencionados é o de viabilidade – método utilizado para determinar de forma rápida e segura a viabilidade das sementes; ou seja, detecta em uma amostra, qual porcentagem está apta a germinar.
É um teste bioquímico que também ajuda a resolver problemas encontrados no teste de germinação.
De acordo com o Coordenador de Desenvolvimento Tecnológico da Barenbrug, Paulo Ramalho, o vigor da semente também pode ser avaliado por meio desse teste.
“Ele ainda é utilizado para avaliação de danos mecânicos de colheita e beneficiamento. E aplicado para tomada de decisão como índice para comercialização. Seus principais benefícios são assegurar a porcentagem de viabilidade do lote e aferição de qualidade”, comenta.
Já o teste de germinação tem como objetivo determinar a percentagem real de germinação de um lote de sementes. O qual pode ser usado para comparar a qualidade de diferentes lotes e estimar o valor para semeadura em campo.
É um método de análise em laboratório, efetuado em condições controladas, ideais para a germinação, livre de fatores externos que possam afetar o processo, rápido e completo das amostras.
“Estas condições, consideradas ótimas, são padronizadas para que os resultados dos testes possam ser reproduzidos e comparados dentro dos limites tolerados pela Regra de Análise de Sementes – RAS. Realizando esse teste, é possível avaliar o potencial máximo germinativo do lote, atestar sua qualidade e assegurar a taxa de semeadura recomendada pela empresa”, avalia.
De posse do termo de Conformidade do Boletim de Análise, é assegurado que o produto adquirido está não só dentro das normas e padrões do MAPA, mas que terá segurança para uma boa formação da pastagem ou lavoura.
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