O PIB – Produto Interno Bruto – referente ao Agronegócio cresceu 3,81 no ano de 2019. A comparação é com o ano de 2018. A representação total do do agronegócio no ano passado chegou a 21,4%, segundo publicado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), num trabalho conjunto com o Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea) e a Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq).
De acordo com o que a publicação afirma, o agronegócio em 2019 foi impulsionado pelo desempenho considerado excelente no ramo pecuário. Afirma ainda que naquele ano, o ramo agrícola recuou. Inegavelmente, tiveram crescimento o ramo de serviços (6,77%), agroindústria (4,99%) e insumos (5,54%). Mas, pressionado para baixo pela agricultura, o segmento primário teve queda de 3,03%.
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Entretanto, a expansão do PIB foi puxada pela pecuária, que teve alta de 23,7%. Certamente, foi reflexo do crescimento dos elos da cadeia produtiva, que tiveram a seguinte alta computada: insumos (4,55%), agroindústria (22,89%), primário (20,44%) e serviços (28,9%).
Enquanto este desempenho continua, é o reflexo da alta significativa dos preços em todas as cadeias citadas e acompanhadas. Por sua vez, foi motivado pela demanda aquecida por carne no mercado externo. Eventualmente, esse acontecimento se deu em decorrência da Peste Suína Africana (PSA), e também o efeito que causou sobre o preço das demais proteínas que poderiam ser utilizadas como substitutas.
Portanto, quando relacionado ao ramo agrícola, o PIB foi pressionado pelo aumento no custo de produção e também pelos menores preços de produtos importantes (algodão, café, mandioca e soja), que por sua vez, comprimiram a renda no segmento.
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