O preço do milho emplacou a média de 57,79/saca nas cotações na quinta-feira, 12 de março. A alta chegou a 1,41%, se aproximando vagarosamente dos R$60 a saca. A informação é da T&F Consultoria Agronômica.
Os preços subiram para R$50 em Marau e Frederico Westphalen, atingindo os R$51 em Montenegro. Quando correlacionado a alta do dólar, a Consultoria afirma que o milho não subiu praticamente nada, uma vez que ainda já estoque nas indústrias.
Ainda assim, o mercado deve ter novas altas de preços no mês de abril.
Contudo, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou em boletim no último dia 10, o quinto relatório que trata da safra brasileira dos grãos entre 2019/2020.
Preços médios do milho tendem a ser melhores que em 2019, diz Conab
Primeiramente, a publicação diz que em relação às estimativas do relatório anterior, as áreas deverão ser 3,2% e 2,1% maiores que na safra anterior. Afirma ainda que houve uma revisão para baixo na produtividade da primeira safra (de verão) de 1,6% quando relacionado às estimativas anteriores e da safra de inverno.
Inegavelmente, as produtividades deverão ser menores que no ciclo anterior. As quedas estimadas até o momento são de 3,4% e 1,8%.
Para esta primeira safra, a estimativa é de 25,56 milhões de toneladas, um volume considerado 0,3% menor que a estimativa anterior. Já para a segunda fase, é esperado um aumento de 0,1%.
Sobretudo, é esperado que o Brasil colha 100,09 milhões de toneladas, um volume considerado recorde neste ciclo.
Similarmente, as exportações brasileiras continuam com a mesma estimativa de fevereiro, que soma 34 milhões de toneladas em 2019/2020.
Entretanto, os reflexos do coronavírus ainda trazem incertezas e a possibilidade da queda do preço do petróleo quando colocado próximo à economia mundial e a demanda por commodities.
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