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Cientistas trabalham em milho multirresistente

Cientistas trabalham em milho multirresistente

Uma equipe de pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina (INTA) está trabalhando em uma variedade de milho que poderia resistir a múltiplas doenças. Através do estudo do DNA, eles buscam identificar quais são as regiões do genoma e os mecanismos que são colocados em prática contra o ataque de vários patógenos.

De acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), em 2017 a produção mundial de cereais atingiu mais de 1 bilhão de toneladas, sendo o milho o mais difundido em todo o planeta. No entanto, no decorrer dos anos, várias doenças vêm afetando a sua produtividade e a qualidade do grão.

Assim, os cientistas argentinos estão tentando identificar plantas que tenham os maiores atributos genéticos para resistir às doenças mais comuns e que afetam a produtividade do milho. Desse modo, conseguiriam uma variedade capaz de ser, quase que totalmente, autossuficiente.

Segundo Juliana Iglesias, especialista em genética vegetal da INTA, o trabalho não mostrará evidências e resultados em um curto prazo, devido à complexidade do tema. No entanto, a expectativa é de que consigam um milho multirresistente em um futuro não tão distante.

“Nós nos concentramos em encontrar e identificar indivíduos que têm resistência genética a várias doenças para que, no futuro, possamos desenvolver variedades com melhor desempenho para atacar vários patógenos”, explica.

A pesquisadora não informou em que estágio a pesquisa está e nem se tem um prazo estipulado para que a nova variedade de milho seja produzida. No entanto, garantiu que será uma descoberta importante para a economia mundial e para o combate à fome.

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