Períodos de estresse climático durante o verão podem afetar lavouras de ciclo curto, como a do milho, gerando perdas que podem ser evitadas com uma boa estratégia
As chuvas neste início de ano vêm amenizando, em muitas regiões agrícolas brasileiras, os efeitos do calor intenso e da estiagem, elevando a umidade do solo e estancando momentaneamente perdas que se desenhavam em diversas culturas. De outro lado, em outras partes do país, o excesso de chuvas também tem afetado o desenvolvimento das lavouras, com o encharcamento do solo e a baixa luminosidade que afeta a fotossíntese, vital para o desenvolvimento das plantas.
Com o atual cenário de clima seco e altas temperaturas, as consultorias têm revisado sistematicamente para baixo a projeção das safras de grãos para 2024. Sobretudo em relação à redução das áreas plantadas e produção do milho safrinha, devido ao atraso no plantio da soja, que interfere no timing ideal para a implantação da cultura do milho, trazendo maiores riscos ao produtor. Seja qual for o panorama, é importante que o agricultor continue monitorando as projeções e as condições climáticas, e tenha uma carta na manga para garantir bons resultados de produtividade.
Fator determinante para alcançar as metas de produção, a água desempenha papel crucial nos processos metabólicos da planta. Durante o ciclo de diferentes culturas, o déficit hídrico causa impactos negativos na qualidade e nas propriedades do grão. A ocorrência de estiagem durante o estágio de seu enchimento, período crítico de exigência de água do milho, por exemplo, causa diminuição do acúmulo de matéria seca nos grãos, o que antecipa sua maturação e reduz seu tamanho.
Para Lígia Aguiar, coordenadora de Desenvolvimento Técnico de Mercado da Ubyfol, é fundamental que o produtor tenha em mente as alterações climáticas do fenômeno El Niño nas diferentes regiões do país, para que ele programe adequadamente a safrinha do milho e, assim, possa se preparar da melhor forma possível, visando potencializar o metabolismo da planta para obter maiores produtividades.
“Os períodos de estiagem e/ou excesso de chuvas contribuem com inúmeros fatores negativos para a cultura. Devido ao estresse hídrico, a planta tem o seu metabolismo reduzido – o que afeta o desenvolvimento e a produtividade da lavoura. Essa é, portanto, uma questão recorrente que deve servir para estimular a busca por soluções que mitiguem esses problemas e, ao mesmo tempo, ampliem a visão e o conhecimento do produtor rural sobre a fenologia da cultura, para que ele possa utilizar tecnologias eficientes na dosagem e no momento corretos”, ressalta.
Pertencente à categoria de fertilizantes foliares, Verdatto é uma solução nutricional desenvolvida pela Ubyfol, cujo objetivo é promover maior atividade fotossintética, aumentar eficiência do uso da água e potencializar o metabolismo antioxidante das plantas, impactando diretamente em sua construção e tornando-as altamente eficientes para suportarem melhor os períodos de estresse. Além disso, o produto conta com a tecnologia exclusiva da Ubyfol – a Polihexose –, que garante absorção eficiente dos nutrientes presentes na formulação.
“É uma solução líquida que fornece nutrientes, como magnésio, fósforo e potássio, favorecendo a associação a estímulos fisiológicos da planta, devido ao balanço de aminoácidos (alta concentração em glicina e prolina) e modulando-os para potencializar a fotossíntese, o metabolismo antioxidante e a osmorregulação (eficiência do uso da água)”, explica Lígia.
“É um produto que entrega segurança e inovação ao produtor, por apresentar compatibilidade com as misturas de tanque e maior eficiência de absorção e translocação. E mais: por aumentar a fotossíntese, a planta fica verde por mais tempo, conservando a coloração das folhas do baixeiro, condição que é denominada de “stay green”, ressalta.
Após dois anos de pesquisas realizadas em parceria com o professor Carlos Crusciol, do campus da Unesp, em Botucatu (SP), foi validada a melhor curva de dose/resposta do Verdatto para ser empregado na cultura do milho. Os resultados mostraram, quando o produto foi aplicado em V4 à V8, o incremento na fotossíntese de até 46% (quando utilizado na dosagem de 4L/ha, refletindo num aumento de 12,8 sc/ha, potencializando-se a capacidade produtiva da cultura.
A solução também entregou excelentes respostas em se tratando de aumento dos índices de produtividade, segundo pesquisas realizadas pela Ubyfol em conjunto com a Agro Marochi, na safrinha de 2023. De acordo com dados conclusivos desse trabalho, houve um incremento de produtividade de 9,0 sc/ha na dose de 4L/ha parceladas em V4 e V8, e diferença estatística entre as produtividades obtidas.