A indústria de máquinas agrícolas John Deere está muito próxima de ampliar a fábrica de Horizontina, no noroeste gaúcho.
Entretanto, a batida de martelo para o início das obras está na dependência da construção de um anel viário para desviar o fluxo de veículos dentro do município, por onde circulam hoje cerca de 200 caminhões por dia.
Estamos negociando com o governo estadual a construção de acesso alternativo, de 10 quilômetros. Se for preciso, faremos uma parceria público-privada — adiantou Paulo Herrmann, presidente da John Deere no Brasil.
Deste modo, o anel viário é necessário para facilitar a logística em torno do complexo industrial, onde são fabricados sete modelos de colheitadeiras e três de plantadeiras.
Assim, com a ampliação da unidade, a indústria planeja ampliar o portfólio de produtos e aumentar o número de funcionários — atualmente cerca de 2 mil empregados.
Estamos com o projeto-piloto pronto. Esperamos a definição para o mês de agosto — afirmou Herrmann, palestrante da reunião-almoço Tá Na Mesa, na Federasul, na quarta-feira (24).
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Conforme o executivo, há planos também de ampliação da unidade de Montenegro, onde a marca produz tratores e emprega mil pessoas. Nesse caso, a definição está na dependência de recursos.
Mas quanto ao desempenho do mercado de máquinas e equipamentos agrícolas, a fabricante espera fechar o ano com crescimento acima do projetado pelo mercado, de 5% a 8%.
Depois de um primeiro semestre de recessão, por conta da escassez de crédito, esperamos um segundo semestre de expansão — estimou Herrmann.
Fonte: GaúchaZH
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