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Manejo do solo e a produtividade da soja: é preciso começar

Manejo do solo e a produtividade da soja: é preciso começar
 

Quando pensamos na relação entre produtividade e solo, devemos lembrar que nossa colheita é resultado da ação conjugada de fatores físicos, químicos e biológicos. 

Portanto, ao adicionarmos o manejo ao sistema, podemos em poucos anos, melhorar ou piorar o que a natureza levou milhões de anos para construir.

A cultura da soja, apesar de apresentar certa rusticidade e capacidade de sobrevivência, ainda é muito mais sensível que plantas nativas, evoluídas juntamente com os solos em suas condições naturais.

Deste modo, para que a cultura expresse sua genética, precisamos preparar o ambiente a seu favor.

COMO CONSTRUIR UM SOLO CAMPEÃO

Um fator chave da cultura está na grande dependência de seu sistema radicular que, além de necessário para as atividades normais de sustentação e absorção de água e nutrientes, deve interagir com organismos vivos e formar nódulos, a fim de atender a grande demanda de nitrogênio utilizado na formação da proteína em seus grãos. 

Assim, para obtermos ganhos em produtividade, se faz necessário que o manejo permita o adequado crescimento do sistema radicular, através de um solo sem limitações físicas ou elementos tóxicos em profundidade e ativos biologicamente.

Porém, por mais difícil que pareça, devemos começar.

Seja por meio de manejos como calagem ou gessagem – para ajustar a parte química de saturação de bases, pH ou teores de alumínio tóxico -, através de aplicação de fertilizantes em taxa variada – para corrigir zonas de baixa fertilidade -, ou ainda, pelo uso de coberturas e rotação de cultura – para quebrar o ciclo de determinados patógenos e plantas daninhas, bem como, contribuir na descompactação do solo e construção de sua matéria orgânica.

Manejo da soja para altas produtividades

Identificar os possíveis problemas e criar zonas de manejo está cada vez mais fácil.

Além do tradicional método de grids de amostragem, amplamente utilizado em mapeamento de solo para aplicação de fertilizantes em taxa variada, atualmente, dispomos de ferramentas que medem a condutividade elétrica do solo, o grau de compactação e o sensoriamento remoto com imagens de drones e satélites que coletam e processam quase que em tempo real os índices vegetativos da lavoura.

Deste modo, todos são processos que quantificam a resposta das culturas àquela condição de solo específica com o objetivo de ajustar a tomada de decisão sobre a zona de manejo.

Controle biológico para o manejo de doenças de solo

Por fim, cada caso é individual e infelizmente não conseguimos usar um único manejo em todas as áreas.

Mas de qualquer modo, as tecnologias de monitoramento como opções de produtos para aplicação evoluíram para nos dar boas opções de personalização.

Pois sejam áreas arrendadas ou próprias, o solo é o alicerce da produção e manejá-lo pode ajudar a aumentar a rentabilidade da propriedade. Portanto, independente da estratégia escolhida, é preciso começar.

Eng. Agr. Me. Gabriel Schaich da Physioatac Consultoria

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