fbpx

Avanços na Reprodução Equina: Inseminação Artificial garante melhores resultados

Avanços na Reprodução Equina: Inseminação Artificial garante melhores resultados

A inseminação em éguas é uma das biotecnologias mais utilizadas na reprodução. E, cada vez mais têm ganhado destaque quando o assunto é o melhoramento genético do animal. Com o desenvolvimento da indústria equina, fatores como a utilização de indutores da ovulação e o controle folicular e inseminação artificial difundem-se. Tudo isso, visando um melhor resultado reprodutivo e financeiro.

Por muitas décadas o desenvolvimento e a utilização da Inseminação Artificial na espécie equina estiveram restritos, devido a imposições por muitas associações de criadores que não permitem a sua utilização.

Recentemente, as legislações em diversos países do mundo se tornaram mais flexíveis, permitindo o registro de potros oriundos dessa biotecnologia, fazendo com que houvesse um grande impacto na indústria do cavalo em todo o mundo, principalmente nos EUA, Europa e Brasil.

Os primeiros registros sobre o uso de IA em equinos no Brasil foram de Lima Corrêa em 1928 e as primeiras IAs ocorreram nos anos de 1931 e 1932 na Coudelaria do Exército em Sancain, no Rio Grande do Sul. Hoje, a IA, naquelas raças que admitem seu uso, vem tendo uma crescente aceitação em razão das vantagens econômicas e sanitárias.

Execução da IA

Para essa prática são utilizados apenas equipamentos estéreis, atóxicos e descartáveis. Todas as inseminações devem ser executadas com técnica de contaminação mínima: com a égua devidamente contida, a cauda enfaixada e elevada, a área entre a base da cauda e a comissura ventral da vulva muito bem esfregada, lavada e secada.

O sêmen contido em uma seringa passa por uma pipeta estéril de inseminação e é aplicado dentro do corpo uterino.

O veterinário deve usar uma luva esterilizada ou de plástico, limpa, protegendo desde o ombro, quando estiver passando a pipeta através da cérvix para o corpo uterino, onde o sêmen será depositado.

Monitoramento

Uma importante característica do manejo reprodutivo do equino é o monitoramento da dinâmica folicular e da ovulação. Na maioria dos programas de IA, as éguas são inseminadas em dias alternados, começando no terceiro dia do estro, até que a ovulação seja detectada ou que a égua não mais mostre estro. Quanto mais próxima da ovulação a IA for realizada, maiores são as chances de concepção. Entre 0 e 24h antes da ovulação, a fertilidade é maior que quando realizada entre 24 e 36h. Realizada após a ovulação, a fertilidade só é satisfatória quando esse tempo não ultrapassar 6h. O uso dos indutores de ovulação auxilia neste processo, garantindo que a égua ovule num tempo estimado e a inseminação seja feita antes do momento ovulação.          

É uma técnica altamente vantajosa para produtores que buscam pela maior eficiência reprodutiva, visto que entrega inúmeros benefícios como redução dos riscos de contaminação por doenças sexualmente transmissíveis, aumento dos índices de fertilidade graças ao maior controle sobre o sêmen utilizado e sanidade reprodutiva da fêmea, aceleramento no processo de melhoramento das raças, pois o número de fêmeas fecundadas por um mesmo garanhão é bem maior, entre outros. Pensando nestas vantagens, a Ceretta Reprodução Equina é a central de reprodução referência na região, com serviços de controle folicular, inseminação, diagnóstico de gestão, coleta, manipulação e envio de sêmen, entre outros.

display: block

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *