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Vacinação contra a febre aftosa

Vacinação contra a febre aftosa

A primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul será realizada de 1º a 31 de maio, conforme programação da Secretária de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).

Deverão ser imunizados todos os bovinos e búfalos, totalizando cerca de 12,5 milhões de animais. A estimativa é de que 300 mil propriedades estarão envolvidas no processo. A meta é atingir uma cobertura vacinal superior a 90%.

Em 2018, ambas as etapas (maio e novembro) superaram 97% de cobertura. Este ano, haverá redução na dosagem de aplicação de 5ml para 2ml.

“Estamos iniciando o processo de divulgação do calendário para que nossos produtores se programem para vacinar o rebanho e garantir que nosso Estado fique livre desta grave doença”, afirma o secretário Covatti Filho.

Dosagem reduzida

Conforme o Departamento de Defesa Agropecuária da Seapdr, este ano a vacina contra a febre aftosa sofreu alterações na sua formulação, com redução na dosagem de aplicação de 5ml para 2ml – a vacina passou a ser bivalente, permanecendo a proteção contra os vírus tipo A e O (removido o tipo C) e as apresentações comercializadas agora serão de 15 e 50 doses.

A composição do produto também foi modificada para diminuir as reações vacinais (nódulos).

Os produtores devem comprar as doses necessárias para a vacinação de seu rebanho em casas agropecuárias credenciadas pela Seapdr.

Em seguida, deverão comprovar a vacinação através da apresentação da nota fiscal de compra e declaração do quantitativo de animais vacinados, nas inspetorias ou escritórios de Defesa Agropecuária.

O prazo máximo para a comprovação da vacinação é de 5 dias úteis após o término da etapa.

Aqueles que não comprovarem a vacinação serão autuados, conforme determinação do Decreto Estadual 52.434/2015, e terão sua propriedade interditada até a regularização dos procedimentos.

A doença

A febre aftosa é uma doença viral, altamente contagiosa e de rápida disseminação, com impactos econômicos e sociais.

Os últimos focos da doença no estado ocorreram em 2000 e 2001, e acarretaram graves prejuízos econômicos, como o sacrifício e abate sanitário de aproximadamente 29 mil animais e gastos de U$$ 25 milhões em custos diretos, além de perdas econômicas geradas pelo impedimento do comércio nacional e internacional de produtos de origem animal e vegetal.

Para manter o RS livre dessa grave doença, a conscientização quanto ao controle e prevenção é fundamental: vacine seu rebanho e avise imediatamente o serviço veterinário oficial se observar animais com sinais clínicos compatíveis com a febre aftosa (babando e mancando).

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