A nova era transformou a maneira que a inovação chega às fazendas. A informação é instantânea e as novas tecnologias alcançam o interior do Brasil ao mesmo tempo em que as fazendas do meio oeste americano. A grande questão se tornou, dentre tamanha gama de opções tecnológicas, qual eu devo implementar na minha propriedade?
Muitos estão familiarizados com a história de Herbert Bartz, produtor inovador que trouxe o plantio direto para o Brasil. Herbert pesquisou muito até encontrar a técnica para eliminar erosões em visita aos Estados Unidos. Desacreditado por agricultores locais, passou anos apostando introduzir tais procedimentos no Brasil. Falhou ao tentar construir a própria plantadeira e só teve êxito depois de importar uma diretamente dos Estados Unidos. O resto virou história de sucesso.
O ponto interessante da história de Herbert é que a busca pela técnica do plantio direto começou na década de 70. Porém, 30 anos depois, passados os anos 2000, ainda era possível encontrar produtores utilizando o método convencional, mais caro, mais trabalhoso e menos produtivo. Muito mudou de lá para cá na agricultura, principalmente a taxa de adoção tecnológica. Hoje em dia, o produtor que não acompanha os avanços rapidamente, está fadado ao fracasso.
Qualquer inovação estará nas prateleiras meses após o seu lançamento. A somar, o ritmo das inovações se elevou a patamares nunca antes vistos. O dilema de agora é: “Qual inovação devo utilizar na minha propriedade?”. A resposta a essa pergunta é a questão chave da gestão da fazenda na era digital que já precede a era da informação. Aquele produtor que souber priorizar e efetuar as novas soluções terá uma maximização da sua lucratividade, em comparação com anos anteriores.
Mas como eu priorizo as soluções a serem implementadas? Esse é o tempero secreto. Por isso, especialistas sugerem que a Agricultura 4.0 será definida por dados. Em resumo, o produtor que souber transformar os dados da sua propriedade em informação para a tomada de decisão, terá os melhores resultados.
Por isso, desde já, deve ser prioridade de qualquer gestor no Agronegócio a captura, o processamento e a análise de dados. Assim tem-se um “Raio-X” da propriedade com acesso rápido e fácil. Organiza-se o trabalho de todos os envolvidos e apontam-se as ineficiências. Mais do que inovar no campo, é a certeza de agir para conquistar resultados positivos.
Diego Florian Roberti
Suporte ao Cliente – Dados da Agridados
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