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YMS: vantagens e funcionalidades da tecnologia na logística de grãos e fertilizantes

YMS: vantagens e funcionalidades da tecnologia na logística de grãos e fertilizantes

O Brasil é um importante player do setor de fertilizantes, mas tão grande quanto sua relevância neste mercado são os desafios. Importando cerca de 85% dos fertilizantes que consome – principalmente nitrogênio e potássio –, o setor agrícola esbarra na falta de infraestrutura logística.

A estrutura portuária não acompanhou o crescimento das demandas do setor nem as dinâmicas do comércio exterior, o que impacta consideravelmente na importação e escoamento da produção de fertilizantes.

Em janeiro deste ano, o Brasil importou um volume recorde de fertilizantes – 2,77 milhões de toneladas, um aumento de 15% segundo o Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

No entanto, a falta de integração entre portos, rodovias e ferrovias, os processos aduaneiros lentos, os congestionamentos e longas filas de caminhões no acesso aos portos somados à ineficiência na gestão dos pátios são alguns entraves.

Enquanto o Brasil não investir em infraestrutura portuária e não desburocratizar a importação e a exportação, a tecnologia será a melhor aliada para desfazer os gargalos da logística de grãos.

A implementação de um sistema de gestão de pátios, por exemplo, é capaz de otimizar o fluxo de caminhões, reduzir o tempo de espera e aumentar a produtividade.

Gargalos no transporte de fertilizantes: quais são?

O transporte de fertilizantes enfrenta diversos desafios logísticos e a má gestão de pátios em portos, armazéns e centros de distribuição é um deles. As falhas no gerenciamento end to end das operações trazem impactos consideráveis em três frentes da logística de grãos: operacional, financeiro e ambiental.

Pátios mal gerenciados agravam os gargalos logísticos. Entre os principais problemas estão:

  • Congestionamento: a falta de organização e de planejamento no pátio pode levar à formação de longas filas de caminhões aguardando para entrar ou sair e atrasar a entrega e o recebimento de cargas. Além disso, a ineficiência no processo de carga e descarga dos caminhões aumenta significativamente o tempo que eles passam no pátio, reduz a produtividade e gera custos adicionais.
  • Perdas e danos: grãos e fertilizantes podem ser danificados por condições climáticas adversas ou quando são armazenados de forma inadequada. Naturalmente, esses danos levam a perdas financeiras. A falta de controle e de organização no pátio também leva ao extravio de cargas, outro prejuízo para as empresas.
  • Aumento de custos: o tempo de espera excessivo dos caminhões no pátio pode gerar horas extras para os motoristas e aumentar os custos operacionais. Sem falar no atraso das entregas de cargas, fator gerador de multas e penalidades contratuais. No Brasil, o tempo médio de permanência dos contêineres no pátio é de 7 dias, enquanto a média mundial é de 3 dias.
  • Insatisfação dos clientes: atrasos na entrega de fertilizantes podem prejudicar a produção agrícola e a indústria de alimentos, gerando insatisfação dos clientes. Ou seja, a falta de organização e de controle no pátio dificulta a previsão de entregas e a comunicação com os clientes, o que leva à insegurança, perda de credibilidade e insatisfação.
  • Impactos no meio ambiente: o congestionamento de caminhões no pátio aumenta a emissão de gases poluentes e contribui para a degradação ambiental. Da mesma forma, o armazenamento inadequado de fertilizantes pode contaminar o solo e a água.

É possível melhorar a gestão de pátios?

A melhoria da gestão de pátios passa por investimentos em infraestrutura, capacitação da mão de obra e implementação de soluções tecnológicas capazes de gerenciar a movimentação e o acesso dos veículos e agilizar embarques e desembarques.

Para otimizar as operações e reduzir o tempo de permanência dos contêineres no pátio e dos caminhões nas filas, o caminho é a implementação de um sistema de gestão de pátios YMS.

YMS é um software desenvolvido para monitorar e gerenciar o movimento de reboques, contêineres e outros veículos dentro de um pátio ou depósito. A ferramenta otimiza o fluxo de caminhões, faz o agendamento de horários de entrada e saída, controla o inventário e rastreia a localização dos produtos em tempo real.

O sistema faz o rastreamento e a localização dos veículos em tempo real, fornece dados sobre a chegada e a partida dos veículos, autoriza o acesso aos pátios, organiza o fluxo de caminhões, informa se os veículos estão carregados, descarregados, em espera ou vazios.

O YMS otimiza as operações de pátio com detalhes sobre padrões de tráfego e tempos de permanência, rotas eficientes e melhoria no layout geral do pátio. Faz ainda o agendamento e planejamento das entregas e retiradas, tornando o fluxo de tráfego mais fluido e reduzindo tempos de espera.

A tecnologia se integrada a outros sistemas de monitoramento de viagens e rastreamento de cargas, melhora a segurança e a visibilidade da operação, além de gerar relatórios com insights baseados em dados sobre o desempenho do pátio, identificação de gargalos, otimização da utilização do cais e melhoria da eficiência geral.

Dentre os benefícios do YMS, estão eficiência e redução do tempo que os veículos ficam no pátio, otimização do fluxo de entrada e saída de cargas, redução de custos com mão de obra e auxílio na gestão de combustível, maior segurança por meio de monitoramento e controle do acesso dos veículos ao pátio e fornecimento de dados que embasam decisões mais inteligentes sobre as operações do pátio.

Para quem o YMS é recomendado?

O YMS na cadeia de grãos é recomendado para produtores, fabricantes e misturadores de fertilizantes, trading agrícolas, cerealistas e armazéns, empresas de logística, centros de distribuição ou qualquer instalação e negócio que lide com um alto volume de carga – entrada e saída. O sistema beneficia transportadoras, operadores logísticos, operadores de terminais portuários, armazéns, centros de distribuição e embarcadores/fabricantes.YMS: vantagens e funcionalidades da tecnologia na logística de grãos e fertilizantes.

Por Thiago Cardoso, diretor de agrobusiness da nstech
 

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