A partir do dia 16 de março, produtores podem iniciar a imunização de seus animais contra a febre aftosa, que se estenderá até o dia 14 de abril. Embora tradicionalmente aconteça no mês de maio, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), definiu a antecipação.
Ainda de acordo com o comunicado, “assim, as empresas terão uma gestão adequada de seus estoques e evitará a falta da vacina pela procura de última hora”, destaca o secretário Covatti Filho.
Primordialmente a estratégia busca que o Estado seja declarado como livre da aftosa sem vacinação. Todavia, a intenção é obter o reconhecimento internacional dessa condição, pela Organização Mundial de Saúde Animal.
Vacinação contra a febre aftosa
A princípio, a expectativa é de que 12,6 milhões de animais sejam imunizados no Rio Grande do Sul. Devem ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades.
Apesar da antecipação, a dose da vacina não mudou: são 2 ml. Igualmente, a vacina agora é bivalente, e permanece a proteção contra os vírus tipo A e O, o tipo C já não faz mais parte dessa imunização.
Embora o produtor deva comprar as doses para vacinação do seu rebanho em casas agropecuárias que sejam credenciadas à Seapdr, deverão ainda comprovar a vacinação através da apresentação da nota fiscal até o dia 22 de abril de 2020.
Vale ressaltar que a partir do primeiro dia previsto para imunização, a movimentação dos bovídeos será realizada somente mediante vacinação prévia da propriedade. É importante obedecer os prazos de carência.
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