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Na COP28, Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável discute os caminhos para a pecuária regenerativa e a rastreabilidade bovina

Na COP28, Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável discute os caminhos para a pecuária regenerativa e a rastreabilidade bovina

Depois de quatro anos, a Mesa Brasileira retoma a agenda e participação ativa na Conferências de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU)

Hoje, 01 de dezembro, durante a programação da COP28, nos Emirados Árabes Unidos, a diretora executiva da Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável, Luiza Bruscato, participou do painel Caminhos para uma pecuária regenerativa e rastreável, realizado no Pavilhão do Brasil.

Moderado por Renata Potenza, coordenadora de projetos de clima e cadeias agrícolas no Imaflora, o painel contou com a participação de Joaquim Bento de Souza, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP; Ricardo Negrini, procurador da República no Ministério Federal; Sheila Guebara, diretora de Sustentabilidade na JBS Brasil; e Pedro Burnier, gerente do Programa Pecuária na Amigos da Terra.

Os especialista abordaram a importância da rastreabilidade e como as boas práticas de pecuária regenerativa podem contribuir para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa, afetar positivamente a economia do Brasil e melhorar a imagem da pecuária brasileira nos mercados globais.

“Entendemos que precisamos avançar na individualização do rebanho e aí, dentro dessa proposta, a Mesa trabalhou na unificação dos sistemas brasileiros e na utilização de uma numeração oficial. Sabemos que é um desafio, principalmente agora com essa questão do Green Deal, da EUDR, mas precisamos avançar em questões específicas prioritárias e implementar esse processo para alcançar todos os indiretos até os frigoríficos”, comentou Luiza.

A Mesa Brasileira vem trabalhando nos últimos dez meses na criação de diretrizes para uma rastreabilidade individual, que seja factível e eficiente, de aplicação em todo território nacional, e escalonado a partir das diferenças territoriais e culturais do Brasil.

O painel também tratou de boas práticas do manejo de pastagens e do cumprimento do Código Florestal, e abordou sobre os desafios regulatórios relacionados à rastreabilidade e como a pecuária brasileira vem se adaptando às urgências climáticas.

Na conclusão da diretora da Mesa Brasileira, o produtor rural precisa começar a fazer parte dos debates, pois a mudança vai acontecer na terra.

“A mudança só vai acontecer quando o produtor rural se empoderar e se engajar desta agenda e entender que não conseguiremos realizar nenhuma mudança sem ele. Precisamos começar a conversar com as mais de 5 milhões de propriedades rurais que trabalham para fazer a nossa comida”, concluiu Luiza.

Este evento foi organizado pelo Imaflora, Pnuma, Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura e Observatório do Código Florestal (OCF), e contou com o apoio da Mesa Brasileira e alguns de seus associados, entre eles a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Proforest, Tropical Forest Alliance (TFA), National Wildlife Federation (NWF) e Amigos da Terra.

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